"Ficou claro que ele prevê para a candidatura de Paulo Souto ao Governo do Estado, o mesmo que ocorreu com Imbassahy à Prefeitura de Salvador", disse o peemedebista, referindo-se ao fato do ex-prefeito ter iniciado a disputa municipal com alto índice de intenções de votos para cair vertiginosamente, a ponto de amargar a quarta colocação, sem ter tido, na reta final, qualquer possibilidade de chegar ao segundo turno.
Simões acrescenta que "na verdade, Jutahy, apenas num momento de irritação, externou o sentimento de todo o seu partido na Bahia, que não acredita na viabilidade da candidatura de Paulo Souto". Esse, ao seu ver, seria o motivo da resistência dos tucanos em em coligar na proporcional com o DEM e o PTN.
"Eles (os tucanos) avaliam que da mesma forma como aconteceu com Imbassahy, o ex-governador Paulo Souto vai ter apenas dois partidos apoiando a sua candidatura, além de um reduzido número de prefeitos e deputados e estão preocupados apenas com a própria pele. Mas o pior é o tratamento desrespeitoso com um candidato que tem um histórico político que inclui dois mandatos de governador, um de senador e passagem em vários cargos importantes da administração pública", ressaltou Luciano Simões.