- Uma série de ataques contra as comunidades indígenas em todo território baiano esta sendo implementada através da polícia Federal que nesta missão assumi um caráter inconstitucional, torna-se uma polícia de governo, a serviço da criminalização dos que lutam pelo reconhecimento do seu território na resistência ancestral do seu povo, afirma França, pré-candidato ao Senado pelo PSOL.

  Ainda segundo França, "a inércia do INCRA e dos governos instituídos nos faz ter a certeza que realmente avança a busca por reprimir as lideranças indígenas e quilombolas na Bahia. Pensar num governo para todos ou de todos não passa de marketing propagandista, uma efetiva falácia até porque esses/as lutadores/as estão a um bom tempo buscando assistência mas esbarram-se nas entraves burocráticas do governo".

  - A cerca de 15 dias, tivemos um informe que em um seminário realizado na Faculdade de Direito da UFBA acontecia um encontro promovido pela AATT(Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia) e que nesta oportunidade muitos e muitas destes que estão no cotidiano dos embates contra as elites agrárias em nosso estado, denunciaram que estavam sendo ameaçados, principalmente os familiares do Cacique Babau que ainda encontra-se em Mossoró-RN, numa atitude totalmente arbitraria, inconstitucional e ilegítima pois a sua "prisão" ocorreu sob um afronte sistemático aos Direitos Humanos e a Legislação deste país - relata França.

Não sendo o bastante, as constantes "visitas" da Polícia Federal na comunidade continuam com a composição de muitos policiais, viaturas e pasmem...de um RABECÃO(carro que conduz cadáver), nos perguntamos então, para que?

A busca por tentar criminalizar a resistência das tantas etnias existentes em nosso estado como os Tupinambás, Tuxás, Xucuru-Karirí, Pataxós, Pataxós Hã Hã Hãe, Pankararú, Pankararé entre outras, continua com os muitos mandados de prisão que foram expedidos somente contra as lideranças, fato evidenciado na recente prisão da Glicéria Barbosa da Silva(irmã do Cacique Babau) no dia 03 e no ato ocorrido em Barra do Parateca, no município de Carinhanha, onde a mesma Polícia Federal despejou quilombolas de terras que tradicionalmente ocuparam. Um verdadeiro Absurdo!