Política

GEDDEL DIZ QUE WAGNER NÃO TEM AUTORIDADE PARA ROTULAR NINGUÉM

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| 24/05/2010 às 18:00
Geddel: quem leva Otto Alencar para sua chapa não pode chamar ninguém de carlista
Foto: DIV

O Pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, considerou como incoerentes as declarações feitas no último domingo (23), pelo governador Jaques Wagner, ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes.
 
O ex-ministro disse continuar sendo o mesmo que há quatro anos percorreu a Bahia com o atual governador, ajudando-o a se eleger e citou o fato de Wagner, tendo como vice na sua chapa, o ex-governador Otto Alencar, não ter qualquer autoridade para rotular alguém como carlista.


"Quem leva Otto Alencar para vice da sua chapa; quem lutou para ter César Borges ao seu lado como candidato ao Senado tem alguma autoridade para falar do carlismo? Quero, mais uma vez, elogiar a sabedoria popular: macaco não olha para o rabo", disse.


Para o pré-candidato do PMDB, ao precisar do seu apoio em 2006, o governador não o via como carlista: "As declarações de Wagner são sempre surpreendentes pela absoluta incoerência e adequação do discurso às suas conveniências. Sou o mesmo homem que há quatro anos fui ardorosamente disputado por ele. A minha honestidade, defeitos e qualidades já eram conhecidas. Por que me quis? Por que quis que andássemos pela Bahia inteira?", indagou.


Geddel aproveitou a afirmação dada por Wagne,r de ter avalizado a indicação do peemedebista para o Ministério, como mais uma demonstração de incoerência do governador.


"Ele diz que avalizou a minha indicação ao Ministério. Avalizou um homem sério e competente ou alguém que tinha métodos  carlistas? Avalizou o que era bom para o Brasil e para a Bahia ou para as suas conveniências?", questionou.


O pré-candidato do PMDB também respondeu à provocação do governador de que, por estar no cargo, teria a legitimidade para disputar a reeleição e o PMDB, como integrante da aliança nacional em apoio ao presidente Lula, deveria apoiá-lo.


"Diz ele que tem legitimidade para pleitear a candidatura ao governo. Claro que tem legitimidade. Agora, o nosso apoio tem legitimidade  para reivindicar que tivesse feito um bom governo. Mas não fez. Portanto, não seria legítimo para o PMDB e para mim continuar a apoiar alguém que não demonstrou estar à altura do governo e da Bahia", concluiu Geddel.