Política

ACM NETO AFIRMA QUE VIOLÊNCIA NO INTERIOR DA BAHIA SÓ TEM AUMENTADO

Veja
| 03/05/2010 às 19:09
 O deputado ACM Neto (DEM) disse hoje (04) que, embora tente, "inclusive apresentando dados e estudos manipulados", o PT não vai conseguir mascarar a realidade da violência na Bahia. Ele citou como exemplo do quadro em que se encontra a segurança pública na Bahia a onda de assassinatos em Feira de Santana. Somente em abril, lembrou o parlamentar, foram registrados 40 homicídios no município. "Em 2006, último ano de governo de Paulo Souto (DEM), a taxa foi de 22 assassinatos no mesmo período"  salientou.

“Esse crescimento da violência na Bahia é sentido em todo lugar. Em toda a Bahia, a taxa saltou, em 2006, de 22,85 homicídios a cada 100 mil habitantes para 32,58 em 2009. Ao invés de tentar esconder isso, o PT de Jaques Wagner deveria aplicar bem os reDados da SSP mostram que Bahia perde guerra contra o crimecursos e combater a criminalidade, investindo menos na propaganda, que quer simplesmente culpar o crack pelo crescimento brutal dos assassinatos no estado”, acrescentou o democrata.
Segundo ACM Neto, os dados da própria Secretaria de Segurança Pública sobre a violência são “aterrorizantes”. Ele destacou que os dados da secretaria comprovam que as taxas e o número de homicídios permaneceram quase estáveis no período de 2000 a 2006, trajetória que se inverteu a partir da administração petista. “Os dados do governo mostram que a Bahia hoje é mais violenta que o estado do governador, o Rio de Janeiro, e que São Paulo. Salvador é hoje uma cidade mais violenta que a Baixada Fluminense, no Rio, com uma taxa incrível de 73,06 homicídios a cada 100 mil habitantes”.
“É incrível como o governo do estado esquece esses dados para apelar ao discurso político fácil e optando por divulgar informações extra-oficiais”, declarou ACM Neto. Ele disse que, além da falta de ações do governo para combater com eficácia a criminalidade, a impunidade é outro fator que contribuiu para o aumento da violência na Bahia desde 2007. “Em 2008, por exemplo, dos mais de 220 mil casos denunciados à polícia, apenas 1,3% acabou em prisão do acusado”.