Temerosa pelos protestos dos funcionários terceirizados da FAPS e pelos pronunciamentos da bancada Independente e de Oposição, os vereadores que apóiam o Prefeito João Henrique promoveram uma tumultuada derrubada da Sessão Ordinária desta quarta-feira, 28, onde os vereadores quase se agrediram fisicamente.

Mesmo estando na ante-sala do plenário o Presidente da Casa delegou aos vereadores Palhinha e Paulo Câmara a abertura da Sessão. As 15:00 com o painel indicando a presença de 19 edis, mas tendo 14 dentro do plenário, Palhinha declarou encerrada a sessão por falta de quorum, após avisar ao vereador Alfredo que com a sua presença haveria número suficiente para inicio da sessão. Alfredo saiu e a confusão foi estabelecida.

O vereador Carlos Muniz (PTN) disse ter sido uma "manobra escusa e desnecessária, que expõe a Câmara e demonstra a covardia da bancada do governo".

O Vereador Alan Castro (PTN) considerou "que a atitude de Palhinha quebrou a praxe da Casa de soar campanhia avisando aos vereadores do inicio da sessão".

O Vereador Alcindo da Anunciação (PSL) disse "ser uma atitude vil, que desrespeita os vereadores e os cidadãos que procuram a Câmara. Os funcionários da FAPS estavam aqui para denunciar o atraso dos salários", afirmou.
 
Ainda segundo o Vereador Alcindo da Anunciação (PSL) a manobra foi registrada pela TV Câmara e demonstra qual é a "conduta da bancada de governo que rotineiramente derruba as Sessões Ordinárias para evitar que o Prefeito João Henrique e os Secretários recebem criticas dos vereadores e da população".

O Vereador Luizinho Sobral (PTN) afirmou estar "decepcionado com a postura dos governistas, que fogem do debate e preferem ajoelhar na porta do Prefeito".

Para o Vereador Pastor Luciano (PMN) "faltou dignidade e ética à bancada governista. Eles são maioria e não precisam utilizar métodos ardilosos e covardes para proteger o Prefeito e seus Secretários".