O deputado Álvaro Gomes informou ao BJá que, até agora, nenhum documento chegou a CPI e que está disposto a apurar tudo, desde que haja fatos. O deputado Paulo Azi (DEM) disse que ia "partir pra cima", isso na segunda-feira, mas, também não compareceu a sessão. O deputado Elmar Nascimento afirmou ao BJÁ que, se os documentos não estão chegando, a obrigação do presidente é ir buscá-los.
"Se eu fosse o presidente da CPI iria a Brasília aonde fosse levantar os dados pois as suspeitas são muitos e os fatos já foram relatados pela imprensa", frisou Elmar. Um dos ofícios foi dirigido ao secretário de Infraestrutura de Salvador, Euvaldo Jorge, pedindo o esboço do projeto original do metrô, aprovado pelo Banco Mundial, e o projeto alterado pelo governo federal, assim como cópia do convênios de 2005 entre União, Estado e Prefeitura excluindo o banco.
Seriam necessários cinco membros para que os trabalhos da CPI fossem abertos hoje, mas, dos sete titulares , faltaram o vice-presidente, Paulo Rangel (PT), Paulo Câmera (PDT), Arthur Maia (PMDB) e o já citado Azi. Nenhum dos suplentes apareceu: Bira Corôa (PT), Leur Lomanto Junior (PMDB), Maria Luiza Laudano (PT do B) e Sérgio Passos (PSDB).
NO COLO DE ÁLVARO
No entedimento do deputado Paulo Azi (DEM), se for caracterizado que está havendo corpo mole nos trabalhos da CPI do Metrô, a responsabilidade será do presidente Álvaro Gomes, e manchará a reputação do deputado. "Vai cair no colo dele, daí que Álvaro deve se esforçar para que as coisas aconteçam".
Segundo Azi, a CPI tem poderes para isso.