(Atualizada às 21h)
A base do governo na Assembleia Legislativa aprovou por volta das 20h45 min os projetos emanados do Poder Executivo do REFIS, refinanciamento de débitos com ICMS; e a autorização do empréstimo de R$541.6 milhões para a Via Paralela, que, segundo relatório do deputado Roberto Muniz (PP), apresentado no plenário, será uma canaleta de transporte rodoviário, na contra-mão da contemporaneidade.
Sobre o REFIS, o líder da Oposição, deputado Heraldo Rocha, DEM, diz que a aprovação do REFIS sem as alterações propostas por sua bancada de Oposição, representa "um retrocesso. Além da Bahia estar atrasada na concessão do Refis - é o penúltimo Estado a fechar o projeto - ainda impõe prazos abusivos. É um projeto inócuo e que não beneficia ninguém" protestou.
A proposta da Oposição para a redução de multas e acréscimo moratórios sobre os créditos tributários de ICM e do ICMS era de desconto de 100% de desconto de multas e acréscimo moratórios para débitos pagos à vista; de 90% de recolhidos em até 12 vezes e de 80% se o valor devido fosse dividido em 24 prestações. O governo aprovou desconto de 100% se recolhido integralmente à vista e 80% se recolhidos em oito parcelas mensais com a primeira paga em maio. A oposição se absteve da votação.
Segundo o líder do governo, deputado Waldenor Pereira (PT), o Confaz estabelece limites para o REFIS e a bancada da situação votou de acordo com esses critérios e ainda obedecendo o que estabelece a LRF.
A votação do empréstimo junto a Caixa se deu por acordo. Apressados, muitos deputados deixaram a ALBA para assistirem ao jogo Vitória x Vasco.
(Matéria de 18h01min)
Seguem os debates na Assembleia Legislativa na noite desta quarta-feira, 28, visando aprovar o REFIS - refinanciamento de dívidas de consumidores com o ICMS - e os R$541.6 milhões para a Via Paralela, o projeto de mobilidade urbana para esta área crítica de Salvador, dentro de melhorias do transporte para as Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014).
O líder do governo, Waldenor Pereira (PT), fez há pouco na Assembleia Legislativa pronunciamento pedindo o apoio do PMDB para aprovação do empréstimo. Disse ser "inconcebível" que o partido vá obstruir a tramitação do projeto, embora seja um "recurso legítimo", porque o empréstimo é para obras da Prefeitura de Salvador e faz parte de uma linha de crédito criada pelo Banco Central para todas as cidades que serão sedes na Copa do Mundo de 2014.
"A capacidade de endividamento de Salvador é de R$ 50 milhões, por isso o governo do Estado assumiu a respnsabilidade pela operação", disse Waldenor, acrescentando que "a finalidade de quem faz obstrução é rejeitar o projeto, evitar que seja votado, cansar o adversário".
O líder do governo na Assembleia, Waldenor Pereira, também participou da reunião com Carlos Martins. "Os devedores precisam de mais tempo para pagar suas dívidas, já que tivemos uma crise ano passado que atingiu a Bahia, o mundo e o Brasil. De modo que o governo precisa levar em conta esse fato. A ampliação desse prazo também vai ajudar o governo baiano, que terá sua arrecadação ampliada", ressaltou Gaban.
A questão é que, apesar da boa vontade do secretário Carlos Martins, o qual, deseja mais recursos em seu caixa, os limites estabelecidos para negociações de dívidas seguem as normas do Confaz e a Sefaz só pode ir até um determinado. É aí que estão emprerrando os avanços.
As discussões continuam na ALBA e a sessão deve terminar, mais uma vez, na madrugada de quinta-feira, 29.