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O deputado Colbert Martins disse que a atitude da SESAB é suspeita
Foto: BJÁ
O deputado federal Colbert Martins (PMDB), em coletiva à imprensa na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira, 26, disse que estranhou a mudança de atitude da Secretaria de Saúde do Estado em relação ao edital do Hospital do Subúrbio de Salvador, aceitando operadoras de planos de saúde.
"Trata-se de uma situação inusitada e que não reflete o objeto de outros editais da SESAB", situou Colbert, até pouco tempo um dos deputados alinhados com o governo Wagner, hoje, na oposição.
Quem venceu o leilão para administrar o HGS foi o consórcio constituido pelas empresas Promédica (que opera planos de saúde) e a Daika francesa e receberão R$103.5 milhões anuais para gerir o hospital. Na época, apenas mais um segundo consórcio participou da concorrência e estranhou-se no meio político esse procedimento da SESAB uma vez que, as forças petistas sempre defenderam a administração hospitalar feita por servidores concursados.
O modelo adotado pela SESAB, para admiração dos sindicatos da categoria, é de uma Parceria Público Privada (PPP) e o deputado Colbert Martins apimentou o debate situando que, até então, o processo era restrito a organizações sociais e não para qualquer empresa interessada.
Como os sindicatos estão em política de boa vizinhança com o governo estadual nada se comenta nesse segmento.