Política

PSOL PÕE PÉS NO CHÃO E SE ORGANIZA PARA ELEGER HILTON 50 DEPUTADO

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| 11/04/2010 às 11:07
Hilton com Heloisa Helena em Salvador e agora candidato a deputado
Foto: Arquivo
A III Conferência Nacional do PSol reunida na cidade do Rio de Janeiro, votou, na tarde de ontem, a indicação de Plínio de Arruda Sampaio para representar o partido na disputa presidencial de 2010. O pré-candidato Babá retirou seu nome da disputa para apoiar Plínio. Já os apoiadores de Martiniano Cavalcante optaram por não participar da Conferência.

A defesa do nome de Plínio foi feita no plenário pelos deputados federais e estaduais: Chico Alencar, Raul Marcelo, João Alfredo, Milton Temer, Ivan Valente, Marcelo Freixo, Brice Bragato e Junia Gouveia.

Com a definição do nome, o PSol deve se dedicar agora ao debate programático, aos eixos políticos que serão apresentados na disputa e à política de alianças. Para Marcos Mendes, pré-candidato a governo na Bahia pelo PSOL, " a candidatura de Plínio será radical e não fará diferenciação entre as candidaturas de Dilma, Serra e Marina, visto que não apresentam um programa de ruptura com o continuísmo dominante das elites".

PSOL E PSTU

Para Mendes o partido deve conformar no próximos dias uma aliança com os socialistas do PSTU e os comunistas do PCB. Mendes avalia que o partido irá trabalhar também para eleger seu primeiro deputado, o ex-candidato a prefeito Hilton 50.

"Iremos mostrar que existe outra forma de fazer política que não seja fazendo acordões com carlistas e ex-carlistas, Wagner, Souto e Geddel não tem qualquer diferença política, ambos são financiados pelas mesmas empreiteiras que governam nosso estado", concluiu Mendes.

Já o dirigente estadual Gustavo Mercês acredita que deve ocorrer um séria cisão entre os movimentos sociais e o PT, pois segundo ele " o partido que nós construimos não tem mais cara, projeto e compromisso com o povo, o PT se entregou de vez ao grande Capital e faz de tudo para permanecer no poder".

Mercês adiantou pontos de um possível programa que devem incluir pontos polêmicos como: reestatização das empresas privatizadas, suspensão do pagamento da dívida externa e auditoria do que já foi pago, reforma agrária já com limitação na posse de terras, e investimnto pesado nas áreas de saúde, educação e habitação.