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Deputado Paulo Azi, DEM, diz que a CPI está no colo do governo
Foto: BJÁ
Foi instalada nesta quarta-feira, 7, a CPI do Metrô na Assembleia Legislativa, ainda a meio-pau porque faltam a votação dos nomes dos deputados que vão presidir e relatar a comissão, e o nome que substituirá a deputada Eliana Boaventura (PP), a qual, retornou à suplência com a volta do deputado Roberto Muniz à Casa.
Como previu o BJÁ em sua edição de ontem, a CPI seria instalada, mas, não sairia do lugar. Pode até sair, mas, ainda faltam muitos ajustes. Para o deputado Paulo Azi (DEM), titular integrante da comissão, agora não tem mais jeito para o governo que, em sua ótica, tentou boicotar o deslanche da CPI.
"A CPI do Metrô está no colo do governo e estamos dispostos a conceder a presidência e a relatoria da comissão para a base da situação fornecendo todas as facilidades para que funcione e apure as prováveis irregularidades existentes na obra", diz Azi confiante de que, na próxima semana, a coisa anda. Deve ser na quarta-feira vindoura, 14, a eleição do presidente e relator.
Mas, até lá, 14, ninguém tem certeza se a base governista vai encarar a CPI ou não. Hoje, por exemplo, o deputado Paulo Câmera (PDT), adoentado, não compareceu à reunião. Coube ao líder do governo, deputado Waldenor Pereira, PT, acalmar os ânimos e promover uma reunião com os líderes do DEM e PMDB, Heraldo Rocha e Leur Lomanto Jr, para acertar os ponteiros.
Para o deputado Elmar Nascimento, PR, autor do requerimento da CPI, "não é possível mais haver um retrocesso na Comissão e se o líder do governo diz que nada teme está na hora de colocar tudo às claras e funcionar a CPI".