PMDB ingressou na Justiça Eleitoral com duas ações acusando o governador Jaques Wagner de prática de propaganda eleitoral antecipada. As ações referem-se ao programa institucional Conversa com o Governador, veiculado semanalmente em cadeia radiofônica e por sites de notícias e contra a campanha publicitária relacionada a geração de empregos.
 

"Qualquer espécie de propaganda que favoreça um pré-candidato em especial, valorizando suas características, seu perfil pessoal, sua gestão e demais supostas qualidades incute no eleitorado uma percepção mais favorável de sua imagem, projetando uma expectativa de atuação positiva futura", afirma o advogado do PMDB, Manoel Nunes, responsável pela apresentação das ações em nome do partido.

Em relação à campanha publicitária do Governo Wagner, sob slogan "nuca se trabalhou tanto na Bahia", veiculada através de rádio, TV e em outdoors,  Manoel Nunes ressalta o objetivo expresso de comparar as ações da atual administração estadual com as que a antecederam, o que é proibido pela legislação eleitoral.

"Considera-se propaganda eleitoral subliminar a publicidade que traça paralelo entre a administração atual e a anterior, despertando a lembrança dos eleitores para as qualidades do administrador candidato à reeleição".

O PMDB solicitou à Justiça Eleitoral a suspensão de qualquer mensagem caracterizando propaganda pessoal do governador Jaques Wagner, através do seu programa institucional radiofônico, além de que seja expressa a determinação para que o governador se sinta obrigado  "a se abster de qualquer espécie de comentário ou opinião de qualquer natureza que possa caracterizar, direta ou indiretamente, a realização de propaganda eleitoral antecipada".

Na ação relacionada com a campanha "Nunca se trabalhou tanto na Bahia", o PMDB requereu a concessão de liminar para impedir a continuidade da sua veiculação em rádio e TV, como também a imediata retirada dos outdoors.