Política

BASSUMA DEIXA PT E INGRESSA NO PV ONDE LANÇA SUA MULHER CANDIDATA

Vide
| 28/09/2009 às 19:10
O deputado federal Bassuma, por questões religiosas e o aborto, deixa o PT
Foto: Última Instância

De volta do município de Inhambupe, onde fez apresentação da peça "Os Pacifistas", na qual interpreta Sócrates, Aristóteles e Ghandi, entre outros, o deputado Bassuma confirma que ingressou no Supremo Tribunal Federal, com base no Artigo 5º, Inciso 8º, que garante que ninguém pode ser privado de direitos por convicções filosóficas, religiosas ou políticas.

Ele entende que esta decisão permitirá que se crie jurisprudência no Brasil, impedindo qualquer partido político de praticar a intolerância religiosa e o cerceamento da liberdade de expressão em questões filosóficas. É a resposta do deputado à suspensão por um ano imposta pelo PT.


A surpresa fica por conta da segunda decisão do deputado, de se desfiliar do PT e ingressar no Partido Verde, que depois da filiação da senadora Marina Silva adotou em seu estatuto um artigo especial para a liberdade de expressão em questões de consciência. Ele oficializou hoje (segunda, 28) seu pedido de desfiliação do PT, tanto na 13ª Zona Eleitoral como ao diretório municipal petista.


Segundo Bassuma, dentre todos os pré-candidatos à Presidência em 2010, apenas Marina não é favorável à legalização do aborto. A mulher do deputado, Rose Bassuma, que é primeira suplente de vereadora em Salvador, já está filiada ao PV, como determina a legislação eleitoral.

Rose será candidata a deputada federal, enquanto Bassuma se prepara para cumprir seu último ano de mandato, pois não será candidato à reeleição Sobre sua decisão de deixar o PT, por onde se elegeu quatro vezes (vereador, deputado estadual e federal duas vezes), ele diz que o partido o obrigou a isso com a suspensão de um ano; agora quer gastar suas energias para ajudar o PV na Bahia e no Brasil a se reestruturar e se tornar uma real possibilidade de poder. Bassuma se diz tranquilo com a decisão tomada, porque entra no partido sem nenhuma pretensão eleitoral, voltado para ajudar no crescimento partidário.