Política

LIDER DO GOVERNO RESSALTA MÉRITO DO GOVERNADOR NA "OPERAÇÃO NÊMESIS"

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| 09/03/2009 às 19:05
Waldenor destacou mérito do governador e disse que deputados deveriam fazer o mesmo
Foto: Foto / BJá
  O líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Waldenor Pereira (PT), condenou a atitude do seu liderado deputado Capitão Tadeu (PSB) e de outros deputados da Oposição, afirmando que, ao invés das críticas postas em direção ao governo, eles deveriam ressaltar o mérito do governador Jaques Wagner, em mandar investigar essa "quadrilha" que havia na PM e em outros setores do governo.

  Waldenor disse que o governo conseguiu desabaratar uma quadrilha perigosa que agia no governo e até compreendia a intenção e os objetivos dos parlamentares da Oposição (e também do Capitão Tadeu) em "distorcer essa questão, modificar os enfoques e os fatos", quando deveriam, isto sim, "reconhecer o êxito".

  Também utilizando de um tom de voz mais grave, Waldenor sitou que a "Operação Nêmesis" não teve qualquer conotação de vingança, até porque se trata da "Deusa da Ética" e visou, tão somente, agir com determinação diante dos interesses maiores da sociedade e da moralidade pública.

  O líder ressaltou o respeito e a consideração que o governador tem com a Instituição Polícia Militar, lembrou do último concurso público realizado no domingo passado, dos investimentos em equipamentos e pessoal na Corporação, do ingresso de 3.200 praças e da ação profissional dos seus militares.

  Waldenor nâo vê qualquer tipo de confronto e/ou insatisfação entre policiais militares e civis e aplaudiu a atitude do governador Wagner em encarar um problema de frente, sem subterfúgios e com absoluta transparência.

  SEM DELEGADOS

  O deputado Clóvis Ferraz (DEM) cobrou ação da Secretaria de Segurança Pública já que um terço das delegacias no interior da Bahia está sem delegados titulares segundo dados da própria estrutura da Segurança, através do Departamento de Polícia do Interior (Depin) da Polícia Civil.

   Ao todo, segundo a Secretaria de Segurança Pública, existem 406 delegacias no interior do Estado, o que significa que algumas cidades não dispõem sequer da delegacia, já que são 417 os municípios baianos.


   As 132 delegacias (ou 32,5%) não possuem um titular. Por conta dessa defasagem, há delegados dividindo-se em duas ou mais cidades, o que foi considerado por Ferraz como um absurdo. "Os delegados não tem como dar conta do trabalho e a população é quem paga porque não conta com segurança", afirmou o deputado.

   Lembrando casos denunciados como as cidades de Mansidão, Itamari, Itatim e Santa Rita de Cássia, sem delegados titulares. "Não se pode aceitar a justificativa do delegado-chefe da Polícia Civil na Bahia, Joselito Bispo, de que algumas cidades, podem ficar sem delegados, sendo atendidas pelo titular de algum outro município. A população precisa pelo menos ter a sensação de segurança", afirmou o parlamentar, lembrando a existência de 99 concursados e que já fizeram concurso na Academia da Polícia Civil (Acadepol) e que não foram convocados ainda pelo Estado.