Ficou para quarta-feira, 18, a votação do reajuste salarial (6.5%) para os servidores públicos do Estado. Sem acordo na composição das comissões, a liderança da minoria não indicou os nomes para as Comissões de Constituição e Justiça; Finanças e Orçamento; e Educação e Cultura e a matéria (o aumento) após acerto preliminar nesta terça-feira entre os líderes do Governo e da Oposição, será aprovada amanhã.

  A matéria será sacramentada ainda levando-se em consideração a constitução das Comissões da legislatura anterior. A ALBA tem a prerrogativa regimental de instalar as novas comissões até a terceira sessão ordinária. Como até agora só aconteceu uma delas, a de hoje, acontecerá uma segunda amanhã, e, a terceira, em tese, seria na quinta-feira, valerá o que está em curso.

  Nos bastidores da Casa diz-se que as indicações dos nomes e a formação das novas Comissões só deverão ocorrer após o Carnaval, no início de março. A expectativa da Oposição é de ter a presidência de uma Comissão senão importantíssima, pelo menos, relevante. As negociações estão nesse caminho.

  Caso não haja um acordo, caberá ao presidente (após a terceira sessão) indicar os membros das comissões. A partir daí acontece as eleições internas em cada Comissão para a escola do presidente e demais membros.

  TOPA

   O deputado João Bacelar, PTN, fez críticas ao discurso do governador Wagner na tribuna da ALBA afirmando que, além de inconsistente, mostrou a face do governo ao destacar um programa de analfabetismo de resultado duvidoso. Segundo Bacelar, usando o conceito do antropólo Darcy Ribeiro, só a seleção biológica acabaria o analfabetismo.

  Em defesa do governo, o deputado Isac Cunha, PT, disse que estranhava o comportamento de Bacelar e iria fazer duas perguntas: primeiro se ele tem alguma coisa contra o TOPA? Segundo porque temos o TOPA hoje em dia na Bahia?

   Em seguida, Isac disse que ele mesmo responderia a segunda pergunta: - Por que havia 40% de analfabetos na Bahia e o Estado precisava acabar com esse indicador tão perverso.