Por iniciativa do vereador Odiosvaldo Vigas (PDT), a Câmara Municipal de Salvador convocou uma sessão especial que debateu, nesta terça-feira (17), o projeto de combate a dengue em Salvador. O secretário Municipal da Saúde, José Carlos Brito, foi um dos convidados para explicar os planos da secretaria a fim de evitar uma nova epidemia da doença em Salvador.
Uma novidade sobre o combate a dengue anunciada pelo secretário foi a criação do Disque Dengue. O serviço tem o objetivo de, através do número 160, fazer com que a população ligue para denunciar e alertar sobre suas suspeitas de larvas de mosquitos da dengue, ajudando a orientar o trabalho dos agentes.
O Secretário fez questão de homenagear e ressaltar a importância dos agentes de endemias que, para Brito, "são os verdadeiros soldados contra dengue". Depois de ser muito aplaudido pelos agentes de endemias presentes no plenário Cosme de Farias, Brito ainda falou sobre as dificuldades que esses profissionais passam para executar suas atividades.
Contraditoriamente a atenção que o secretário prestou aos agentes de endemias no seu discurso, o salário desses profissionais foi criticado pelo vereador Laudelino Conceição (PSB. "Não sou médico e não tenho condições de fazer comentários técnicos sobre a proliferação da dengue, mas acho que o salário dos agentes de endemias tem que ser revisto urgentemente", opinou.
O médico e vereador, Jorge Jambeiro (PSDB), parabenizou o trabalho que está sendo executado pela Secretaria de Saúde, mas também deu suas sugestões para evitar a disseminação da doença em Salvador. "Eu sou neurótico contra a dengue. Todos nós somos responsáveis. Temos que atrair mosquitos para que eles coloquem ovos onde nós queremos. Não precisamos correr atrás dos mosquitos. Eles que têm que correr de nós", brincou o tucano. (Marivaldo Filho, repórter)