Política

LÍDER ANUNCIA REAJUSTE LINEAR PARA TODOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS

Vide
| 27/01/2009 às 18:29
Presidente Tereza Deiró, do Sindisaúde, explica que luta continua apesar dos avanços
Foto: Foto / BJá
  O líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Waldenor Pereira revelou nesta tarde de terça-feira, 27, que será anunciado e votado nesta quarta-feira, 28, um aumento linear de salários para todas as categorias de servidores do Estado, e mais votados os Planos de Cargos e Salários do Pessoal da Saúde e Procuradores Jurídicos do Estado.

  Nesta terça-feira, 27, aconteceram muitas reuniões e discussões no plenário e no saguão Nestor Duarte, mas, somente na quarta-feira é que os projetos do PCCV da Saúde e da Defensoria Pública serão votados. Para a presidente do Sindisaúde, Tereza Deiró, ainda estão faltando a publicação de emendas importantes, pois, sem isso não "há acordo e nem há novo plano".

  De toda sorte, a sindicalista reconhece que há avanços no projeto do Executivo sobre o PCCV da Saúde, mas, nem todos estão contemplados como deveriam, especialmente o pessoal administrativo. "É preciso saber quais os critérios que estão sendo adotados pela Secretaria de Administração para o PCCV", comentou Deiró para um grupo de servidores da SESAB no saguão da ALBA.

  Foi forte a pressão sobre os deputados da base do governo e mesmo da Oposição, já que as matérias estão sendo votadas por consenso entre as lideranças com dispensas de formalidades, mas votação só acontece na quarta-feira. Waldenor diz que, "amanhã concluiremos todos os projetos que envolvem servidores públicos, inclusive com um reajuste lineral salarial para todos".

  OTIMISMO

  O líder governista fez um pronunciamento bastante otimista no plenário da ALBA destacando que o governo Jaques Wagner está, paulatinamente, recuperando carreiras dos servidores públicos que foram desmontadas, "talvez o maior desafio do nosso governo", confidenciou.

  Para Waldenor não será possível recuperar os salários em sua plenitude, como querem os servidores e também é desejo do governo, mas, "demos um passo significativo nessa direção, um passo largo e de entendimento com cada categoria, negociando caso-a-caso, coisa que nunca houve no Estado".

  Já o deputado João Carlos Bacelar, PTN, de oposição, entende que não é bem assim e a SEFAZ precisa esclarecer onde vai conseguir recursos para pagar os R$200 milhões que deixou de honrar no final de 2008 e mais R$250 milhões dos prováveis impactos na folha a partir dos novos planos de cargos e salários no Estado.