O vereador Alan Sanches (PMDB) negou a afirmação do presidente interino da Câmara Municipal, Paulo Magalhães Júnior (DEM), que disse que o peemedebista era contra a realização de uma nova eleição e agora, que o PMDB o indicou para disputar o cargo, se transformou em "candidatíssimo", como situou Magalhães Jr, em tom de ironia.
 

   Sanches preferiu não polemizar, mas deixou claro que em momento algum afirmou que o parecer jurídico feito pelo procurador da Câmara, Francisco Reis, seria capaz de garantir a permanência do democrata no cargo.
 
   "A Mesa Diretora é testemunha que eu não disse isso. Fiz a leitura do documento e falei para ele (Paulo Magalhães) que aquele parecer não era suficiente para mantê-lo no cargo", assegurou Sanches.

   
     Sobre os veículos de imprensa que noticiaram que ele seria um político difícil de se tratar e não teria o perfil pacificador que deveria ter o presidente da Câmara, o peemedebista afirmou também não se preocupar com os ataques da imprensa e diz que, segundo ele, apenas continua seguindo as determinações do partido.

    Para discutir sobre a sucessão na Câmara Municipal, o vereador Sanches tem uma reunião marcada com o prefeito João Henrique para a próxima segunda-feira (26).

    POSIÇÃO DE MAGALHÃES

  O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Paulo Magalhães Jr. (DEM), disse hoje (23) que não vai responder às provocações na disputa pela presidência da Casa.
 
  " A Câmara sofreu muito desgaste com a renúncia do presidente Alfredo Mangueira( PMDB). Agora o que ela menos precisa é de ataques e ofensas, com as quais não me identifico. Esta Casa precisa é de paz para poder continuar o seu trabalho, o que tenho buscado junto aos meus pares", declarou.
 
  SILVONEY SALES

  O ex-vereador Silvoney Sales fez hoje uma visita de cortesia ao presidente Paulo Magalhães Jr.(DEM). Indagado por um jornalista sobre o impasse na sucessão presidencial da Casa, Silvoney chamou a atenção para um detalhe.
 
  " Na hipótese de uma nova eleição para presidente, qualquer integrante da Mesa Diretora que pretenda ser candidato vai ter que renunciar ao cargo que ocupa, gerando novas eleições", alertou. "
 
   No caso de Paulo Magalhães, fica vago o cargo de 1º vice-presidente, e no caso de Alan Sanches(PMDB), deve haver eleição para 2º secretário. Pelo que tenho acompanhado na imprensa, os dois postulantes não estão atentos para esse detalhe, achando que não colocam em risco os cargos que ocupam na Mesa. Será que eles estariam dispostos a correr esse risco?, provocou.

   Sobre o futuro na política, Silvoney Sales disse que foi convidado para assessorar o secretário municipal da Saúde, José Carlos Brito, e que pretende se dedicar mais aos seus projetos sociais. (Marivaldo Filho, repórter)