Dois casos de vereadores com dupla filiação esquentaram a política de Itapé, no sul da Bahia, hoje, Luzinete Miranda foi eleita vereadora pelo PMDB, mas esqueceu de dar baixa em sua desfiliação do PTN E PMDB. Situação idêntica ocorreu com o colega de Câmara e de novo partido, Júnior Borges.

  Hoje, os dois perderam suas ações na justiça eleitoral, em Salvador, por conta da dupla filiação partidária e podem ficar sem mandato. A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ainda cabe recurso e eles poderão recorrer no cargo. Se perderem em Brasília, dão adeus aos seus mandatos.

   No caso de Luzinete, as implicações são ainda maiores. Ela foi eleita presidente da Câmara e, consequentemente, guindada à condição de prefeita do município até que se realize nova eleição para o Executivo. Caso a decisão em Brasília ocorra por estes dias, Itapé deverá ser administrada pelo juiz da comarca. O candidato do partido verde Humberto Mattos foi o autor das ações.

   Humberto ainda aguarda decisão do Mandado de Segurança impetrado no TRE-BA para assumir a prefeitura em razão de ter sido decretada pelo TSE a inelegibilidade de seu adversário, que concorreu por conta e risco, ou seja, sabendo que tinha constas rejeitadas pelo TCU. Se não for deferido o MS impetrado por Humberto(PV), novas eleições serão marcada pelo TRE_BA Maiores informações: Marcell Moraes Direçaõ