vide
Mensagem:
Depois que veio à tona na imprensa que o presidente estadual do PPS, George Gurgel de Oliveira, recebia salário sem trabalhar da secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA), os membros do partido Tiago Martins e Maria Auxiliadora resolveram protocolar representação na SEMA e na Governadoria do Estado a fim de questionar a legalidade da posição de Gurgel no cargo, já que o Estatuto dos Servidores Públicos da Bahia impede que dirigentes partidários assumam função em órgão público.
Após a provocação, a secretaria do Meio Ambiente admitiu a irregularidade e informou a exoneração de George Gurgel do cargo de Coordenador II, símbolo DAS-3. Agora, ao contrário do que o próprio Gurgel havia dito, o PPS começa a deixar o governo Wagner da pior maneira possível. Gurgel pediu, inclusive, a intervenção do deputado Colbert Martins (ex-PPS) e responsável pela indicação dele para tentar suspender a determinação, mas não obteve sucesso.
Num momento de desespero, chegou a chorar e a se comprometer a abrir mão da Presidência do PPS baiano. Ainda tentou argumentar que seria comum que Presidentes de Partidos ocupem espaços em governos. A Assessoria de Imprensa do Secretário Juliano Matos, informou que "sobre o caso do Gurgel, a decisão está tomada e ele permanece irredutível, pois ela atende ao cumprimento da legislação vigente". (Francisco Rebelo)