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"É legítimo que o nosso partido lute pela presidência da Câmara Municipal. É o maior partido do Brasil, elegeu o prefeito da cidade e tem condições de participar de eleições democráticas em todas as esferas". A afirmação é do prefeito João Henrique defendendo o posicionamento do PMDB com relação à disputa pela presidência do Legislativo, após a renúncia de Alfredo Mangueira.
"Democraticamente, conquistamos a presidência com a vitória do vereador Alfredo Mangueira, que por questões particulares, renunciou. Ou seja, os vereadores escolheram um peemedebista, portanto, é justo e coerente o posicionamento do PMDB, um partido norteado por firmes princípios sociais, legais e democráticos", disse JH.
João Henrique disse que continua afastado do processo, já que na condição de chefe do Poder Executivo, sempre defendeu a independência dos poderes. "O Legislativo é um poder independente que saberá resolver esta questão inédita em sua história. É preciso sabedoria e bom senso", salientou o prefeito. Ele falou que independentemente de qualquer resultado, fará de tudo para manter o mesmo relacionamento de respeito entre a Câmara e a Prefeitura.
"É fundamental que os dois poderes continuem defendendo os interesses da cidade. Assim, quem ganhará é Salvador e o seu povo, que tanto precisam de apoio e ação dos poderes públicos constituídos".
Questionado sobre a possibilidade de o vereador Paulo Magalhães Júnior permanecer na presidência da Câmara, o prefeito João Henrique foi enfático: "Repito: o PMDB tem o direito de lutar pela presidência, a Câmara de Vereadores é independente. Quanto ao atual presidente, está nos quadros do DEM, partido que nos apoiou no segundo turno das eleições e que hoje participa do governo. Se a decisão for no sentido de mantê-lo, respeitarei. O importante é que Legislativo e Executivo caminhem juntos, praticando a liberdade conquistada na democracia.