Alan Sanches, Pedro Godinho e Sandoval Guimarães. Desses três nomes sairá o novo presidente da Câmara Municipal. "Eu incluo o meu nome pela experiência que tenho, por ser o líder do governo na Câmara e por já ter ocupado cargo na Mesa Diretora da Câmara", afirmou Sandoval Guimarães (PMDB).
Sobre a legitimidade da decisão da Mesa Diretora, o líder do governo afirmou que existe uma possibilidade de consenso político e que será necessário discutir e ouvir a oposição para que um novo nome seja determinado.
"Sem dúvida o presidente da Casa tem que ser do PMDB e só chegaremos a esse nome depois de analisarmos qual vereador tem mais condições de agregar parcerias e conduzir a presidência com tranqüilidade", explicou.
Sandoval também desmentiu uma possível interferência do Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima e até mesmo do presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, na escolha do nome do partido. "Os poderes são isolados e nem Geddel nem Lúcio irão interferir na escolha do nome", garantiu.
PAULO MAGALHÃES
Depois da surpresa com a renúncia do vereador Alfredo Mangueira (PMDB) ao cargo de presidente da Câmara Municipal, o até então vice-presidente da Câmara Paulo Magalhães Júnior (DEM) preferiu aguardar o final da reunião da Mesa Diretora para falar sobre a possível permanência como presidente da Câmara, mas ao ser questionado se o apoio do Democratas poderia ser decisivo para a sua continuidade como presidente, foi enfático. "Sem dúvida alguma. Pode ser determinante".
Magalhães Júnior ainda assegurou que o motivo que determinou a saída de Mangueira da presidência da Câmara Municipal foi familiar. "Eu estava na reunião e tenho certeza que o motivo foi familiar mesmo. Foi uma reunião muito difícil para todos nós", afirmou.
A reunião da Mesa Diretora que decidirá o processo de escolha do novo presidente acabou de começar na sala da presidência da Câmara. (Marivaldo Filho, repórter)