Os subsídios cobrirão parte dos juros ou mesmo do principal da dívida que as famílias assumirem com a compra da moradia. Pelas simulações realizadas pelo governo, tendo como base dados da Caixa Econômica Federal, com a "carta subsídio" (como está sendo chamado o benefício), é possível que as prestações da casa própria girem em torno de R$ 200 por mês.
O Ministério das Cidades estima que até 12,5 milhões de famílias poderão ser beneficiadas pelo programa do governo, que, além de agregar esse contingente ao mercado de crédito imobiliário, terá a importante missão de estimular a construção civil, garantir a geração de empregos e contribuir para a meta de crescimento econômico de 4% neste ano.
O FGTS prevê, ainda, a destinação de R$ 14 bilhões para o financiamento de imóveis populares a famílias com rendimento de até R$ 3.900. A previsão é de destinar R$ 1 bilhão para uma linha especial aos trabalhadores com salários entre R$ 3.900 e R$ 4.900 que sejam cotistas do fundo, que permitirá a compra de imóveis avaliados em até R$ 350 mil com recursos do FGTS.
"Essa é uma medida do governo que tanto vai incentivar o mercado de material de construção, como minimizar os problemas de moradias da população mais carente, esperamos que surta o efeito desejado", afirma o deputado Marcelo Guimarães Filho.