A denúncia junto à Justiça Eleitoral é baseada numa gravação de uma conversa do secretário Carlos Silveira, presidente do Conselho de Ética do PT em Camaçari que, em nome do prefeito, promete R$30 mil a um líder comunitário.
Durante a conversa com o líder comunitário, o secretário afirma que o prefeito ainda irá nomeá-lo para um cargo de coordenador na prefeitura local. Na gravação, Carlos Silveira se compromete também em facilitar contratos para locação de veículos com a empresa dos familiares do líder comunitário e revela que já havia fechado negócios semelhantes.
"Isso é uma vergonha. O que não é bom para Camaçari agora presta para o Estado? Que relação de compadrio é essa? O estado virou depósito de petistas envolvidos com crimes eleitorais?", questionou Maurício Bacelar.
O trabalhista lembrou que a mesma estratégia foi utilizada anteriormente pelo prefeito, após a prisão pela Polícia Federal, durante investigação da Operação Navalha, quando Caetano exonerou os secretários flagrados em conversas fraudando licitações.