Vinte e sete vereadores estavam presentes no início da sessão extraordinária que foi contestada pelo vereador Virgílio Pacheco (PPS). "De acordo com o regimento, o presidente teria que explicitar os motivos da convocação de uma nova sessão extraordinária para à tarde. O não cumprimento dessa explicitação dos motivos torna essa sessão ilegal", afirmou.
Representantes do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps) estão na Câmara acompanhando o desenrolar da votação do projeto portando faixas e manifestando suas opiniões. Em uma das faixas eles mandam um recado ao prefeito João Henrique (PMDB). "Prefeito, reforma administrativa sem a participação do servidor é golpe".
Pela manhã, os servidores se manifestaram de maneira ainda mais incisiva. Lembrando o episódio do jornalista iraquiano que atirou o sapato contra o presidente americano George Bush, três servidores presentes ameaçaram atirar seus sapatos contra os vereadores protestando contra a votação. Não passou de ameaça.
Até agora, das quatorze emendas analisadas apenas duas foram vetadas.