O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PSDB) confidenciou aos jornalistas do Comitê de Impnresa durante almoço de final do ano, nesta quinta-feira, 18, que, na próxima segunda-feira, 22, última dia de sessão na Casa, vai analisar os projetos que estão em pauta e decidir se faz uma Convocação Extraordinária para aprovar essas matérias no mês de janeiro de 2009.

  Marcelo disse que os líderes da maioria e minoria na Casa chegaram a um acordo, desde ontem, já foram votados dois projetos, mas, ainda existem mais de 20 na pauta, todos relevantes para a Bahia e que necessitam de aprovação do Poder Legislativo. "Há entendimento nesse sentido entre as lideranças partidárias e, darei a minha contribuição se necessário convocar a Assembléia extraordinariamente", frisou.

  O presidente fez também um balanço de sua atuação na Casa e disse que, o fato mais relevante foi o tratamento dado a todos, sem distinções, e o poder de independência que a Assembléia conquistou durante sua gestão, "coisa que não acontecia há muito tempo".

   Listou três ponto que travaram, de certo modo, os trabalhos da ALBA em 2008: 1) O ano eleitoral; 2) A decisão do Pleno do TJ sobre as Comissões Temáticas; 5) A saída do PR da base do governo.

  SOBRE SUA REELEIÇÃO

  Entende que os entedimentos em torno do seu nome estão evoluindo e bem, contabiliza a maioria dos votos para à reeleição e espera que consiga, ainda, o consenso, com o apoio de todos em torno de uma chapa única.

  Marcelo anunciou que vai oferecer a 1ª secretaria da Casa, ao Democratas, cargo hoje ocupado pelo deputado Luciano Simões do PMDB. Não vê esse gesto como barganha, mas, movimentação política natural numa disputa pela Presidência.

  - Está tranquilo presidente? - os jornalistas perguntaram.

  - Só quando forem abertas as urnas, respondeu.

   SOBRE O PSDB

   Tem uma posição muito clara em relação à sua permanência no PSDB. Assegura que 90% da base do PSDB nos municípios querem se manter alinhados com o governo Wagner e, se esse é o desejo da base, e o partido respeitar essa decisão, continuará no PSDB.

   Agora, se o partido via nacional intervir na Executiva colocando Paulo Souto no comando estará fora do partido. Não vê outra alternativa revelando que, sua posição, ao longo dos anos (19 anos de mandato) foram contra o carlismo.

  VICE DE WAGNER

  Marcelo afirma que não ficará contra Wagner de forma alguma. Não há hipótese. Sobre a possibilidade de ser candidato a vice-governador na chapa de Wagner, em 2010, diz que no momento só pensa em reeleger-se à presidente da ALBA e isso não passa por sua cabeça.

  Se Wagner, por uma das razões da política que a própria razão desconhece, for candidato a presidente da República diz que seguirá Wagner, e se manterá fiel ao velho companheiro do PSDB, o deputado federal Jutahy Magalhães Jr.

   SOBRE ARTHUR MAIA

   Um deputado de valor, preparado, capacitado, mas, não há hipótese de se aproximar dele, de forma alguma.

   - Disse ao governador Wagner que, se ele tivesse um candidato a presidente da ALBA, qualquer que fosse, eu apoiaria, menos Arthur. Até em Gildásio Penedo, se Wagner dissesse que era ele, numa hipótese extrema, teria meu apoio. Agora, Arthur não dá.

  SOBRE APOIO DE WAGNER
  À SUA CANDIDATURA

   O deputado diz que está óbvio esse apoio. Mas, também está óbvio que o governador não vai dizer isso de público.

  - Agora, quando o PT, em bloco, me apoia à reeleição, o governador sabia do que estava acontecendo, falou.

    SOBRE O MINISTRO GEDDEL

    Diz que nunca teve qualquer problema com o ministro Geddel Vieira Lima, a quem respeita politicamente. 

    SOBRE PAULO SOUTO

    - É também um político de respeito, mas, eu aqui; ele lá.