A promotora de Morro do Chapéu cita vários testemunhos que aludem à compra de votos na eleição de outubro, com fatos que envolvem desde pastores evangélicos até servidores municipais com distribuição de materiais de construção e cestas básicas. Os dois réus já respondem também a uma outra ação de impugnação de candidatura feita pela coligação "Morro do Chapéu no Rumo Certo", também por compra de votos.
O candidato eleito Cleová Oliveira Barreto (PR) virou "candidato" na véspera da eleição - ele era presidente da Câmara e candidato a vereador - em razão da impugnação do prefeito Aliomar da Rocha Soares (PMDB), que era candidato à reeleição, mas manteve o seu nome na chapa até 48 horas antes do pleito. Segundo a representação do Ministério Público Estadual, "tanto o prefeito Aliomar como o candidato Cleová Barreto tiveram condutas ilícitas e andavam juntos tal qual Cosme e Damião".