Política

ZEBRA NA ASSEMBLÉIA: GOVERNO NÃO CONSEGUE APROVAR DOIS PROJETOS

Vide
| 03/12/2008 às 20:13
Sem acordo, base aliada não consegue aprovar dois projetos do Executivo na ALBA
Foto: Foto/BJá
  Zebra na Assembléia Legislativa nesta noite de quarta feira, 3, com ausência de quórum da base aliada do governo para votar os dois projetos que estavam em pauta.

  No momento da votação só existiam 29 deputados apoiando as matérias do Executivo e como seriam necessários 32 deputados, o governo contabiliza mais essa derrota na Casa Legislativa.

  Sem acordo para fechar as comissões temáticas visando a legislatura de 2009, a bancada da Oposição na Assembléia Legislativa obstruiu a sessão o quanto pode, solicitando sempre verificações de quórum, empurrou a votação para a noite, e faltaram 4 deputados do PMDB e parte do grupo comandado por Paulo Câmara, não permitindo quórum qualificado para aprovação das matérias.

  Estavam em pauta os projetos de lei que institui o Programa Estadual de Apoio Técnico-Financeiro às Escolas Famílias Agricolas - EFAs e às Escolas Familiares Rurais - EFRs do Estado da Bahia através de entidades sem fins lucrativos; e o que altera símbolos de carreiras no fisco da Sefaz.

  EM ANDAMENTO

   Como na quinta-feira a sessão é pela manhã e não são votados projetos essas matérias só deverão ser apreciadas no plenário da ALBA na próxima, terça-feira, 9, após o feriadão de Nossa Senhora da Conceição da Praia.

   Uma nova rodada de negociações entre o líder do governo, deputado Waldenor Pereira (PT) e os líderes da Oposição e do Bloco Independente, Gildásio Penedo e Elmar Nascimento deverá acontecer nesta quinta. 

   Um acerto para estipular as emendas dos deputados em R$800 mil está em curso e quase fechado. Se isso acontecer, a pauta ainda com mais desenvoltura.

  34 PROJETOS
  DOS DEPUTADOS

  Os projetos dos deputados que deveriam ser votados hoje, como anunciou o deputado Marcelo Nilo (PSDB), presidente da Casa, também não foram votados. Há um sentimento que, sem consenso entre os líderes dos blocos do governo e da oposição, para dispensar as formalidades, dificilmente vingará em 2008.