Durante almoço com a Executiva Estadual do PT e deputados estaduais deste partido, quando recebeu apoio à sua reeleição na presidência da Assembléia Legislativa, o deputado Marcelo Nilo (PSDB), disse que conta com 95% de apoios de outros deputados com os quais já conversou (37 parlamentares) e vai se reunir com o presidente do PMDB, Lúcio Vieira, na segunda-feira, 1º, para pedir apoio dos deputados peemedebistas.

  Marcelo entende que sua candidatura à reeleição vai bem, acredita que terá 48 votos no pleito, porém, admite que buscará o consenso por uma candidatura única, inclusive com o apoio dos Democratas. 

  O presidente diz que realizou um bom trabalho na ALBA e destacou, como mais importante, a independência do Poder Legislativo desde quando assumiu o cargo, o que não acontecia, anteriormente.

  Marcelo cita, também, como méritos da Casa e não apenas do seu presidente, a aprovação da Lei de Organização Judiciária, o fim do nepotismo, a instalação da TV Assembléia, a liberação da senha, transmissão via internet das sessões plenárias, a reforma das comissões e a economia financeira.

  ELEIÇÕES EM 
  FEVEREIRO

  O deputado presidente não quis falar sobre uma possível transferência para o PT, diante da anunciada (ainda só pela imprensa) ida de Paulo Souto para o tucanato. Disse que, no momento, "só penso e trabalho para obter votos e o consenso para minha reeleição".
 
  Depois, então, analisará as questões politicas subsequentes, mais adiante, conforme "ditará meu coração". Sitou ainda que, entre os seus prováveis adversários na disputa, já conversou com o deputado Edson Pimenta, PCdoB, "e tenho certeza que vai me apoiar".

   Marcelo comenta, ainda, que está conversando com deputados e não com partidos, salvo, evidente, o apoio que recebeu do PT, em bloco. A segunda conversa com partidos será na segunda-feira, com o PMDB, e vai levar a proposta de manter a 1ª Secretaria da Mesa com um representante peemedebista.

  Sobre uma provável disputa com o deputdo Arthur Maia, do PMDB, o considera um bom deputado, mas, não concorda com a plataforma de Arthur de ser um presidente com postura independente. "Ora, isso já exercito, muito diferente, portanto, de quem está falando que vai fazer", desconversou.

  Marcelo afirma que atua dando direitos a maioria e a minoria, como deve ser e é o presidente da ALBA, e já tem até planos para sua segunda gestão na presidência, como de implantar a TV Assembléia aberta, construir um Anexo onde estarão abrigados o memorial da Casa (que não existe), um auditório, biblioteca, banco e as instalações da TV e da futura rádio Assembléia.

  COISAS DIFERENTES

  Sobre o documento que assinou dando conta de que não se candidataria à reeleição, situou que não há uma referência explítica afirmando de que "eu não me candidatarei à reeleição", e sim um "de acordo" em proposta sinalizando que não deveria haver reeleição para presidente da ALBA.

  O deputado Yulo Oiticica, em aparte ao presidente, disse que o governador Wagner, por pcinípio é contrário à reeleição, mas, deverá candidatar-se.

  Ou seja, as interpretações sobre a assinatura de Marcelo no documento cabem interpretações distintas e ele será candidato à reeleição.