Política

ASSEMBLÉIA INSTALA 6 COMISSÕES E BASE ALIADA PODE VOTAR NA QUARTA

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| 18/11/2008 às 17:00
Deputado Waldenor Pereira diz que projetos do governo serão votados quarta (F/BJá)
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  A bancada do governo não conseguiu votar nesta terça-feira, 18, como havia programado o líder deputado Waldenor Pereira (PT) o novo Plano de Saneamento Básico, a instalação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e o Inovatec simplesmente porque não consegiu quórum na sessão.

  O deputado Sandro Régis, PR, pediu verificação do número de deputados, e como só havia 15 em plenário, ficou para amanhã.

  Waldenor está confiante que na quarta-feira, 19, coloca seu pessoal em plenário e votará essas matérias e o projeto de lei que beneficiará as escolas agrícolas privadas que terão apoio do Estado.

  "Hoje não deu porque houve quebra de acordo e o deputado Sandro pediu verificação de quórum no pequeno expediente, o que não é normal. Mas, amanhã, votaremos", diz o líder.

  Também nesta terça-feira, 18, sob protesto dos líderes e da bancada da Oposição foram instaladas 6 comissões na ALBA, de acordo com as determinações do Pleno do Tribunal de Justuiça. Foram elas: Constituição e Justiça, presidente José Neto (PT); Educação e Serviços Públicos, presidente Bira Coroa (PT); Finanças e Orçamento, presidente Arthur Maia (PMDB); Saúde e Saneamento, presidente Javier Alfaya; e Infra-Estrutura e Desenvolvimento Urbano, presidente Júnior Magalhães (DEM); e Meio Ambiente, presidente Nelson Leal, PSL.

  A expectativa do líder do governo é de que a ALBA volte ao seu normal a partir desta quarta-feira pois há muitos projetos a serem apreciados e votados.

  O deputado Sérgio Passos, PSDB, entende que, realmente, há muita matéria a ser apreciada na ALBA, mas, está faltando conversa na base aliada do governo. "Dá forma como as coisas estão acontecendo vão existir problemas", sentenciou.

  Já o deputado Júnior Magalhães estranhou que tivesse sido reconduzido à Presidência da Comissão de Infra-Estrutura pois estava ausente da Assembléia no momento de sua escolha, através do voto secreto. "É uma situação bastante surrealista", disse o deputado ao BJá.