Política

ALADILCE CRITICA REDUÇÃO DE INVESTIMENTOS NA ÁREA DA SAÚDE EM SALVADOR

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| 16/11/2008 às 14:46
  A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) questionou reduções nas dotações propostas pelo Executivo Municipal, no Orçamento do próximo ano, durante audiência pública promovida pela Comissão de Orçamento da Câmara, presidida pelo vereador Sandoval Guimarães (PMDB), na manhã desta sexta-feira, 14, no Centro Cultural da Câmara. 

   A vereadora fez ver que apesar da crítica situação de desemprego em Salvador, o prefeito João Henrique reduziu para R$ 829 mil a verba destinada à capacitação e qualificação para o trabalho, que em 2008 alcançou R$ 2.073.000,00.

   Embora fale em aumentar a cobertura do PSF-Programa de Saúde da Família, no município, de 230 mil para 240 mil famílias, o Executivo, segundo Aladilce, e de acordo com a peça orçamentária, reduziu a verba  que chegara a R$ 49,9 milhões - por conta da contratação terceirizada de agentes do PSF e de combate à endemias - e mesmo com os dispêndios que significarão a realização de concurso público e contratação de pessoal, agora está estipulada em R$ 16,7 milhões.

  Sem introdução de qualquer novo programa, e apesar da ameaça de novo surto de dengue em Salvador, no caso da Vigilância Epidemiológica a verba caiu de R$ 1.990.000, em 2008, para R$ 1.930.000, em 2009. No Centro de Referência Loretta Valadares, que cuida da defesa dos direitos da mulher, a dotação que, este ano, alcançou R$ 380 mil, em 2009 será reduzida a R$ 180 mil. No âmbito da Educação, pontuou a vereadora, com base na Lei Orçamentária encaminhada à Câmara, a verba para reforma e ampliação de escolas, que no orçamento deste ano chegou a R$ 5 milhões, no próximo exercício foi reduzida a menos da metade, com R$ 2,2 milhões.

  Aplaudida, Aladilce criticou, ainda, a ausência de campanhas públicas convocando as instituições da sociedade organizada a participarem nos debates sobre a elaboração da Lei Orçamentária do Município, "pela importância que tem para a vida de todos os cidadãos", conforme ressaltou diante da baixa representatividade na audiência pública promovida pelo vereador líder do Governo na Câmara.