Política

NOVO DIRETOR IPHAN DIZ QUER MAIOR PARTICIPAÇÃO SOCIEDADE EM PROJETOS

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| 09/11/2008 às 13:11
Iphan e Ipac trabalham com projetos de acessos à visitação na Chapada Diamantina (F/Div)
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 O IPHAN tem atuado na Bahia há mais de 70 anos. Não é um vínculo recente, nem descuidado. Sua ação tem crescido muito na medida da mudança do papel da cultura nos programas e orçamentos estatais.
 
  O ministro Gilberto Gil e o Ministro Juca Ferreira deram contribuição relevante para isso.

  Mas a participação da sociedade ainda é tímida. Quanto maior sua mobilização, maiores serão os recursos destinados ao patrimônio cultural.
 
  Guarde ainda que o IPHAN não tem uma estrutura de comunicação local, embora a importância da Bahia e o tamanho dos seus problemas demandem uma mudança nesse sentido.
 
  Assim, nos comunicamos mal e lentamente.

  Com orçamento modesto e baixa atividade de captação de recursos, ampliamos nossa atuação para 128 municípios no Estado.

  Nossa capilaridade se dá tanto no patrimônio imaterial (samba de roda, ofício das baianas de acarajé, ofício de mestre e arte da capoeira), quanto no patrimônio material (são muito visíveis as ações em Cachoeira e na 7ª etapa de restauração do Centro Histórico de Salvador), ou no patrimonio arqueológico (a riqueza do acervo rupestre da Chapada é digna da mesma relevância de sítios como da Serra da Capivara, no Piauí). 
 
  Já em 2009, em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e com o IPAC estaremos concluíndo os programas de acesso e visitação pública a parte do acervo extraordinário da Chapada.

  Tenho muitos planos, são planos despretensiosos; crescerão na medida do apoio e do reconhecimento social. Conto com seu pena aguda e sua tradição no jornalismo da Bahia. Saudações, Carlos Amorim, presidente Iphan.