Política

AZI FAZ BALANÇO DAS ELEIÇÕES NA CAPITAL E ELOGIA DESEMPENHO DE JOÃO

Vide
| 28/10/2008 às 22:09

 

O deputado Paulo Azi (DEM) afirmou hoje, em pronunciamento no plenário da Assembléia, que as eleições de Salvador ainda repercutem em toda a Bahia e parabenizou o prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) pela vitória.

Para o deputado, vários fatores foram importantes para a reeleição do prefeito: João Henrique é um político carismático, homem de fé e que teve coragem de sair das dificuldades para ter condições reais para disputar as eleições, depois que passou a contar com o apoio do PMDB e do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima para que a administração melhorasse.


"Coincidentemente, a melhora se dá com a saída do PT da administração municipal. Até então, a Saúde na capital, estava um caos. A população sentiu as mudanças, depois que a prefeitura indicou nome técnico para a pasta", afirmou.

De acordo com o deputado, hoje ninguem pode negar o importante apoio que o Democratas, o deputado ACM Neto e o presidente do partido Paulo Souto deu ao prefeito João Henrique e que foi decisivo para a vitória de João Henrique. Paulo Azi disse ainda que de forma altiva e corajosa, o prefeito denunciou a "incompetência" e a "lerdeza" do governo da Bahia.

"Após a denúncia do prefeito, grande parte do eleitorado passou a apoiar João Henrique. Não adiantou o apoio ostensivo do governador, que colocou toda a máquina a serviço de seu candidato e que se empenhou pessoalmente, chegando a usar um discurso pouco recomendável. Isso também foi decisivo para a derrota do PT. O PT não acorda, continua mostrando o viés autoritário tentando interferir nos assuntos internos do Democratas, do PMDB e do próprio prefeito", afirmou.


O deputado ainda fez um adendo ao pronunciamento tentando acalmar o governo, ao afirmar que o Democratas "não é o partido da boquinha e, portanto, não vai querer cargos na administração municipal". E ainda aconselhou ao ministro Geddel Vieira Lima a ter cautela. "Não se apresse em desembarcar do governo estadual, ministro. O sr. Tem ainda 40 meses para sair do governo estadual", concluiu.