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O deputado estadual capitão Tadeu (PSB), da base aliada do governo, sentou à pua na administração estadual - especialmente na cúpula da Secretaria de Segurança Pública - em pronunciamento no plenário da ALBA, hoje, diante da morte de mais um PM, soldado Raimundo José Bonfim (28º vítima de execução este ano) e pediu 1 minuto de silêncio, em plenário, o que foi cumprido por seus colegas.
Tadeu disse que na semana passada vestiu-se de luto e organizou um protesto com a fixação de cruzes e boinas dos militares assassinados no acesso à ALBA, mas, nenhuma providência foi tomada pelo governo. O deputado destacou que é lamentável o que está acontecendo e mostrou um plano de segurança que apresentou, porém, ninguém toma uma providência.
Já o líder do Democratas na Assembléia Legislativa, deputado Heraldo Rocha, afirmou que a morte de mais um Policial Militar, a 28ª registrada este ano - além de seis policiais civis - é reflexo da falta de uma política pública de segurança pública.
O assassinato do PM Raimundo José Bonfim, 42 anos, morto por volta de 1h15 da madrugada desta quarta-feira, 15, na Ladeira da Paz, no bairro de Cosme de Farias. Segundo informações do 14º Batalhão do Lobato, onde o policial era lotado, Raimundo foi executado por aproximadamente 10 homens armados. Os bandidos estariam procurando outra pessoa quando reconheceram o policial na passarela que liga a Rua da Paz à avenida Mário Leal Ferreira, no Bonocô, perto do local onde a vítima morava.
Segundo o deputado Heraldo Rocha, "o
problema deste governo é de gestão. Mudou-se o secretário de Segurança Pública, depois mudou-se o Delegado-Chefe, depois, mudou-se o comandante da Polícia Militar, porém até agora não apresentaram uma ação efetiva para combater a violência. Ninguém conhece qual é o plano de ação da Segurança Pública do governo Jaques Wagner".
E o mais grave é que, quando começam a se matar policiais, quando os criminosos perdem o respeito pelos organismos de segurança, a população em geral fica a mercê destes criminosos. "É lamentável, mas nunca na história da Bahia vivemos um período tão triste, onde impera a incompetência, a inoperância, a inércia e e a ineficiência", protestou Heraldo Rocha.