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APOIO SEM VOTO
A imprensa foi convidada para uma coletiva em que o PPS iria apoiar no 2º Turno o candidato do PT. O importante é esclarecer que a executiva do partido e muito menos os candidatos opinaram sobre o fato.
Pior que isso, o vereador eleito do PPS, quem vai trabalhar os próximos quatro anos com o prefeito que será no dia 26 de outubro escolhido, nem sequer foi convidado para participar das decisões sobre o assunto.
Outra vez a deliberação partiu apenas de um encontro entre os senhores Virgilio Pacheco, George Gurgel e Miguel Kertzman, não considerando, outros membros da executiva municipal e/ou estadual, que deveria ser o quorum propício para as deliberações sobre as eleições municipais.
O tumulto não foi gerado pelos "dissidentes", e sim por alguns gestores do PPS nos âmbitos municipal e estadual, pois tentam "tratorar" sua militância e os candidatos do Partido que foram buscar os votos para essa eleição, com antigos métodos ultrapassados como "palavras de ordens" e ameaças.
Na realidade, o que ocorreu hoje no Golden Park foi exatamente um reflexo dos problemas que as presidências do PPS, que sempre pontuam acordos unilaterais e esquecem da coletividade, faltando com a transparência nos seus atos.
Alegando estarem respaldados em artigos inexistentes do Estatuto, insistem em seus intentos, porém no Art. 14 e seus incisos, respalda os "dissidentes". Senão vejamos: V - expressar, publicamente e sobre quaisquer questões, as resoluções partidárias e a sua opinião, mesmo que divergente;
" VI - participar pessoalmente das discussões e deliberações destinadas a avaliar suas atitudes e opiniões; A falta de coerência das gestões do PPS chega ao absurdo de tender para o lado que julgam mais forte, esquecendo da posição do nosso PPS Nacional. Como o eleitor vai entender as posições do PPS se nacionalmente afirmam ser oposição ao PT e na Bahia os Presidentes Gurgel e Pacheco desfilam pela cidade com a estrela do PT no peito, anunciando apoio ao candidato petista em Salvador.
Já se ouve falar nas negociações feitas entre os dois comandos. Seria por acaso a sonhada Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, para acomodar os "donos" do partido, que já é publico serem ruins de voto? Se o PMDB e o PT possuem a vontade de ter o apoio do PPS no segundo turno, é pelo fato do partido ter algo a oferecer, e isso chamasse voto.
Logo, estão decidindo com as pessoas erradas, pois dois deles já foram derrotados nas urnas e o outro nunca se submeteu a nenhum confronto eleitoral. Vale a reflexão: eles buscam a bandeira de mais um partido, ou buscam votos para eleger o próximo prefeito?
Durante a coletiva de apoio do PPS ao PT, foi presenciado por muitos a forma autoritária que o PPS se conduz nas pessoas de alguns dirigentes. São lamentáveis as ameaças feitas aos militantes socialistas que tentam expressar suas opiniões. O clima ficou tenso no Golden Park.
O vereador Virgilio Pacheco ao tentar encerrar a reunião sem deixar que o vice-presidente municipal, Tiago Martins, externasse seus pensamentos chegou a mandar o candidato Profº Hilbert calar a boca. E mesmo com o pedido de Walter Pinheiro para que a palavra de Martins fosse garantida, Pacheco se retirou da mesa reafirmando que a coletiva estaria encerrada, porém a maioria dos militantes do PPS ficaram contra Virgilio.
Como desabafo, Martins disparou que "é por esses motivos que a cidade de Salvador por três eleições seguidas coloca Virgilio na posição de suplente, ele ainda vai sonhar muito com o dia de ser eleito", ainda complementou afirmando que o Pacheco não teria moral de falar mal do prefeito João Henrique na aprovação do PDDU, "estamos nos sentindo tratorados pelo edil Pacheco, que moral ele tem em afirmar que o prefeito tentou tratorar o legislativo durante a aprovação do Plano Diretor?" (Maria Auxiliadora Cunha Cerqueira, Profª Dora (Membro da Executiva Estadual); Joceval Rodrigues (Vereador Eleito do PPS); Tiago Martins (Vice-Presidente Municipal); Cláudio Fidel (Membro da Executiva Municipal).