Estavam presentes no evento cerca de 100 pessoas, dentre elas pastores de igrejas evangélicas, educadores, profissionais da área de saúde, o deputado Yulo Oiticica, a vereadora Aladilce Souza (PC do B) e candidatos a vereador de vários partidos.
Depois de conclamar os presentes a lutarem ativamente em favor da vida, da justiça, da comunhão e contra todas as formas de opressão, o candidato petista defendeu o planejamento de longo prazo para ordenar o desenvolvimento humano de Salvador. "Temos que planejar a cidade dos próximos 40 anos e não apenas fazer um plano para uma gestão de quatro anos", defendeu.
FIM DAS ARs
Pinheiro disse também que, sendo eleito, pretende deflagrar processos que garantam a participação da população de todos os bairros no planejamento de curto, médio e longo prazos.
Outra proposta defendida pelo candidato foi o fim das Administrações Regionais (ARs) e sua substituição pelo que chamou de sub-prefeituras, capazes de articular diversos serviços públicos municipais e estaduais. "Não faz sentido uma pessoa deslocar-se de Paripe em busca de um serviço que só funciona no centro da cidade. Os serviços públicos têm que estar disseminados em todas as regiões", explicou.
"Este local é simbólico, foi daqui que partimos para a vitória de Waldir, de Wagner e daqui estamos partindo para a vitória de Pinheiro", afirmou a ex-prefeita. Pinheiro agradeceu o apoio dos partidos que integram a coligação "Salvador - Bahia -Brasil" e disse que a história da sua companheira de chapa, Lídice da Mata era uma referência importante para a futura administração. "Lídice já demonstrou que Salvador é a Cidade - Mãe, a cidade de todos nós", disse, em alusão ao slogan da gestão da ex-prefeita.
Depois de lembrar que a última experiência da esquerda no poder em Salvador foi exatamente aquela liderada pela sua candidata a vice Lídice da Mata, cujo governo foi sitiado e cerceado pelas forças políticas conservadoras, que controlavam o poder federal e estadual na época, Pinheiro destacou a oportunidade histórica que a cidade vive agora de "associar as políticas públicas federais e estaduais às políticas municipais". Esta associação já começou a ocorrer com o atual governo local - este ano Salvador receberá R$ 1,4 bi de verbas federais - e deverá ser intensificada com um prefeito petista.