As comunidades quilombolas residentes nas ilhas de Maré, Frades e Senhor dos Passos, todas pertencentes a Salvador, ganharam na atual administração melhores condições de se desenvolverem socialmente através do estudo.
 
  Hoje, também como parte de uma nova política de Reparação em nível municipal, prioridades vêm sendo dadas a trabalhadores afrodescendentes que tentam ingressar no mercado de trabalho, pelo Sistema Municipal de Intermediação de Mão-de-Obra (SIMM), vinculado à Secretaria Municipal e Economia, Emprego e Renda.

  Essas e outras ações de combate às desigualdades desenvolvidas nos últimos três anos foram destacadas pelo prefeito João Henrique (PMDB), candidato à reeleição pela coligação Força do Brasil em Salvador, durante o seminário "A relevância da questão étnico-racial para a gestão pública no município de Salvador, promovido pelo Ministério Público Estadual (MPE), evento que contou com a presença de todos os  candidatos que disputam o Palácio Thomé de Souza.

  Em sua intervenção, o prefeito preferiu fazer uma prestação de contas durante sua fala. Após destacar a iniciativa da 2ª Promotoria de Combate ao Racismo em promover o evento, João Henrique citou o mapeamento de 1.234 terreiros e o projeto em parceria com a União para revitalização do Parque de São Bartolomeu. 

  Ao lado do seu companheiro de chapa, Edvaldo Brito, o prefeito destacou algumas das ações da sua administração no combate a doenças que atingem a população negra, a exemplo do programa de Combate à Anemia Falciforme, Glaucoma, hipertensão e mortalidade materna. 

  Emprego

   No plano econômico, disse que no setor tributário o município tem que seguir regras. Mas ainda assim, vem efetuando medidas para assegurar melhores condições para entidades sem fins lucrativos. Citou como exemplo a isenção de IPTU para templos de todas as religiões.

  O prefeito lembrou pesquisa feita recentemente pelo Ministério do Trabalho que apontou Salvador como a 7ª capital em geração de emprego, depois de ter sustentado por muitos anos o título de capital do desemprego. Destacou a realização da 1ª Conferência Municipal da Igualdade Racial; a criação do Corredor Cultural do Curuzu e a implantação do programa de Selo da Diversidade.

  O promotor de Combate ao Racismo, Almiro Senna, fez uma exposição sobre o que classifica de injustiças contra a população negra brasileira. Citou artigos de constituições antigas, nos quais, argumentou, estavam caracterizadas políticas de exclusão dos negros, como a Lei do Sexagenário, editada em 1885.