A previsão dos gastos dos candidatos a prefeito de Salvador devem gastar durante a campanha eleitoral desse ano mais de R$ 21 milhões. O montante consta nos documentos apresentados pelos partidos políticos ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) solicitando o registro de suas candidaturas.

  Entre os quatro principais concorrentes à Prefeitura, três solicitaram registro nesse sábado, último dia para solicitação do registro pelos partidos. Pela manhã, representantes do deputado federal ACM Neto (DEM) apresentaram oficialmente o candidato, que conta ainda com o apoio de outros sete legendas (PR, PRB, PTN, PTC, PSDC, PRP e PTdoB). Em sua declaração de bens, Neto afirma possuir um patrimônio de R$ 1,64 milhão. Sua campanha deve gastar cerca de R$ 8 milhões, conforme foi informado ao TRE.

No início da tarde, a frente que apóia a re-eleição de João Henrique, formada pelo PMDB, PTB, PDT, PSP, PSC, PHS e partidos de menor abrangência, encaminhou documentos aos juízes eleitorais informando que o atual prefeito possui bens que valem cerca de R$ 700 mil e programou gastar até R$ 5 milhões em sua campanha.

 IMBASSAHY

O último dos principais candidatos à sucessão municipal a regularizar sua situação junto ao TRE foi Antônio Imbassahy. Pouco antes das 16 horas, a coligação PSDB-PPS deu entrada no pedido de registro de candidatura, com a campanha orçada em R$ 3,9 milhões e o ex-prefeito tendo declarado um patrimônio de aproximadamente R$ 1,15 milhão.

O quarto principal postulante ao Palácio Thomé de Souza, o deputado federal Walter Pinheiro (PT), teve o registro de sua candidatura solicitado na sexta-feira, 4 de julho. Encabeçando a coligação formada pelo PT, PSB, PCdoB e PV, ele indicou que será gasto em sua campanha o valor máximo de R$ 4,6 milhões. O petista afirmou ainda possuir bens que somam R$ 711 mil.

Também neste sábado, o candidato Hilton Coelho (PSOL) deu entrada no TRE declarando que seu único bem é um automóvel no valor de R$ 32 mil. A campanha da coligação PSOL-PSTU-PCB não deve ultrapassar R$ 200 mil.