Como lembra a época de ACM
Olívia Santana diz que acata decisão partidária e vai apoiar o PT nas eleições de SSA (F/BJá)
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O que era esperado há dias aconteceu. Faltava o beija mão.
A direção do PCdoB então foi ao Palácio de Ondina (lembra assim o tempo de ACM) e o governador Jaques Wagner "convenceu" os comunistas que o melhor para Salvador é o alinhamento com o PT/PSB.
Selado o acordo o discurso mudou da água para o vinho. Olívia Santana, até então a "irredutível" candidata do partido a prefeita de Salvador entende que é uma "soldada" a serviço da agremiação, acata a decisão e está tudo bem.
A Convenção do PT será dia 28 próximo, mesmo momento da convenção do PSDB. O PT chegará ao evento com quatro partidos na coligação PT/PSB/PV e PCdoB. Nada mal para quem estava com as mãos abanando até pouco tempo.
Trata-se de uma coligação competitiva na medida em que somados os votos da eleição passada desse conjunto de forças dão 31%. Se vai repetir o feito, em 2008, é outra história. Mas essa é a sacola dos votos que possuem em potencial. Acrescida é claro do apoio dos governador e do presidente Lula da Silva.
O PSDB vive o drama de ter ou não o governador Wagner em sua convenção, também a ser realizada no dia 28, no Fiesta Hotel, um local que não tem característica popular. O presidente da AL, Marcelo Nilo, já entregou o convite do evento ao governador e este analisa se irá ou não.
Vai ser um drama. Se Wagner for (ou passar) na convenção "tucana" tudo bem. Revela sua disposição em se manter próximo do tucanato. Se não for vai abrir uma trilha enorme de especulações. Mas, nada que abale mortalmente a campanha de Imbassahy e a disposição do PSDB de levar seu candidato adiante.