Veja declarações
A Prefeitura de Salvador dispõe para a saúde, em 2008, de R$ 950 milhões. Com esta informação o pré-candidato à Prefeitura de Salvador pelo PSDB, Antonio Imbassahy, questionou a gestão da Saúde, e disse que o caos estabelecido é de má gestão do atual administrador da cidade.
"Com este dinheiro, é possível abrir novos Postos de Saúde (PS), que estão abandonados, a ponto de o prefeito decretar estado de emergência", comentou. Imbassahy lembrou as realizações de sua gestão, quando 117 unidades de saúde foram mantidos em funcionamento até o final do seu mandato.
Segundo Imbassahy, o Ministério da Saúde pode até dar um reforço com projetos e planos, conforme anunciado pelo ministro José Gomes Temporão, mas, o problema se situa no plano da gestão municipal, pois, o administrador central "não tem se mostrado eficiente com a cidade e sua gente", comentou.
SITUAÇÃO LAMENTÁVEL
Questionado sobre suas motivações para retornar ao Thomé de Souza, O presidente do PSDB na Bahia disse se sentir incomodado com a insatisfação da população. "A situação da cidade é lamentável: segurança, saúde, trânsito e transporte público em mau estado".
No quesito desemprego, Imbassahy defendeu a criação de cursos profissionalizantes e a sua conexão com a oferta de emprego na cidade. "Isso vai beneficiar, principalmente, os jovens", disse, defendendo ainda o apoio a micro e pequenas empresas nos bairros que possuem forte atividade comercial, como Liberdade e Cajazeiras.
Sobre a questão do transporte público, o entrevistado criticou as "soluções paliativas" que têm sido criadas pela Prefeitura, como a construção de quebra-molas e sinaleiras e as multas, cuja aplicação tem aumentado a receita municipal. "A prefeitura arrecadou R$ 84 mi em multas. Isso significa mais de 1 milhão de multas nessa administração", criticou.