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Souto: "O modelo republicano do governo foi jogado às favas", comenta (Foto/Div)
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Em seu comentário desta terça-feira, 10, na Rádio Metrópole, o ex-governador Paulo Souto comentou a dissimulação na política - a arte de prometer e não cumprir, e fez críticas diretas ao governador Jaques Wagner, o qual, segundo Souto diz uma coisa e pratica outra.
No entendimento de Paulo Souto o "espírito republicano" que noretaria o governo Wagner foi "mandado às favas". Entende o ex-governador que a atual administração, no plano político, atua dissimuladamente com práticas antigas agora expostas com mais clareza na sucessão municipal de Salvador.
É a velha política de "manda quem pode, obedece quem tem juízo organizada de forma dissimulada dentro de um espírito republicano que não existe".
Souto destaca que não está para julgar o que é certo ou errado, porém, como o governador fala uma coisa e pratica outra, sente-se no direito de alertar a população.
"São posições contraditórias e que jogam por terra todo o discurso republicano do governo", finalizou.
SEGURANÇA
Paulo Souto comentou, ainda, que não cometeu nenhum exagero quando criticou a inexistência de uma política de segurança pública no Estado. Para ele, os fatos que estão ocorrendo a partir de janeiro de 2007, e mais recentemente, são gravíssimos e não se vê, não se enxerga soluções à vista.
COMENTÁRIO
BAHIA JÁ
Para que o leitor entenda melhor a fala de Souto na Rádio Metrópole o que ele situa como dissimulação é o fato, por exemplo, do governador interferir na organização da chapa do PT/PSB na sucessão municipal de Salvador, de cima para baixo, e depois sair pregando outra coisa.
Esse é só um exemplo. Mas, existem muito mais coisas, segundo Souto.