Política

JOÃO HENRIQUE EXCLUI WAGNER NA ENTREVISTA QUE DEU NA RÁDIO BAHIA FM

Informações do ibahia
| 09/06/2008 às 21:40

Ao fazer um balanço sobre a sua administração, em entrevista a Emmerson José, nesta segunda-feira (9), no programa Fala Bahia, o prefeito João Henrique se queixou de falta de apoio nos dois primeiros anos de seu mandato e disse que não realizou todos os seus projetos por falta de tempo e por questões burocráticas.

"A burocracia atrapalhou o início do governo. Tínhamos sempre que fazer consultas ao Iphan, ao Ibama, ao CRA, Embasa e diversas esferas
governamentais", afirmou João Henrique, fazendo uma analogia às dificuldades enfrentadas pelo Governo Federal para tocar grandes obras, como as hidrelétricas.

O prefeito fez questão de assinalar a importância do apoio recebido pelo presidente Lula e por dez ministros, especialmente Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional. Ele demarcou durante toda a entrevista a opção pelo tratamento igualitário entre todos os bairros da cidade e, por diversas vezes, declarou que está sendo cobrado por coisas que não foram feitas pelos prefeitos que o antecederam "nos últimos dezesseis, vinte
anos".

"Estamos correndo contra o tempo. Graças a Deus as coisas estão aí, o banho de asfalto, o banho de luz", declarou o prefeito sobre dois dos principais programas de sua administração. Questionado por um ouvinte sobre os problemas de trânsito causados pelo recapeamento asfáltico durante o dia, João Henrique argumentou que, por questões orçamentárias, não pode realizar as obras exclusivamente à noite, por impossibilidade de arcar com as horas extras.

João Henrique comentou as pesquisas que indicam ser ele o pré-candidato com maior rejeição entre eleitorado. "Essa rejeição é virtual, produzida. A gente circula pela cidade, corta o cabelo no salão de beleza, anda pelos shoppings e não vê essa rejeição".


Nomeações-
Sobre o fato de haver nomeado 55 pessoas para o primeiro escalão, o prefeito negou que tenha errado na escolha dos nomes e ponderou sobre a mudança do perfil da gestão após a sua filiação ao PMDB. " A gente foi ajustando a administração em função de composições diferentes. Com o apoio do PMDB e do ministro Geddel, a cidade teve obras como a gente não via'.

Ao comentar o elogio de um ouvinte, o prefeito disse que "o agradecimento do cidadão alimenta o homem público. E que a sua administração quebrou um paradigma. "Eram duas cidades, a dos ricos, para a qual a prefeitura fazia tudo, e a dos pobres. A cidade para mim é diferente