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Vereadores Antonio Lima e Valdenor Cardoso, no momento da outorga do título (Foto/Div)
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Numa das solenidades mais concorridas deste ano na Câmara de Vereadores de Salvador, Maria Rita Pontes, diretora das Obras Sociais Irmã Dulce, carioca de nascimento, recebeu o Título de Cidadã da Cidade do Salvador.
No comando da maior instituição filantrópica do Brasil desde 1991, Maria Rita conquistou os baianos pela dedicação e competência demonstradas no gerenciamento da obra fundada por sua tia, Irmã Dulce - que morreu em 1992 - que atende, gratuitamente, aproximadamente 4,5 milhões de pessoas carentes todos os anos.
"Quando vim para Salvador para colaborar com a OSID, atendendo pedido de minha tia, que estava adoentada, imaginava que aqui passaria pouco tempo e logo voltaria para o Rio de Janeiro para retomar minha atividade como jornalista.
Deus quis que tudo fosse diferente e aqui já estou há 17 anos. Por isso me considero baiana e este título de Cidadã de Salvador que recebo da Câmara de Vereadores, com muita honra, é como se fosse minha certidão de nascimento como baiana. E esta honraria é mais um motivo para lembrar o grande legado que Irmã Dulce nos deixou: uma vida dedicada ao próximo que a transformou num símbolo de fé, de caridade e de ação voltada para os pobres. Também homenageio a minha mãe, Dulcinha, que faleceu em 2007, e que muito contribuiu para o sucesso do trabalho da OSID depois que Irmã Dulce nos deixou, dia 13 de março de 1992"
Maria Rita é autora do livro "Irmã Dulce dos Pobres". O livro tem 211 páginas e está em sua 16ª edição. Até 2007 haviam sido vendidos 48 mil exemplares.
Em seus pronunciamentos, os vereadores Valdenor Cardoso ( presidente da Câmara) e Antonio Lima, que dirigiram o evento, destacaram que além de excelente administradora, Maria Rita é " uma mulher de conduta ilibada, admirada por todos que com ela convivem diariamente. É um exemplo de dignidade e honradez, conhece os caminhos que conduzem à paz e à justiça social e tem como princípio básico de vida o tratamento humano igualitário para todos, indistintamente, assim como fazia a saudosa Irmã Dulce, o Anjo Bom do Brasil".