Política

LÍDER DO DEM QUER INVESTIGAR RELAÇÕES DA SAÚDE DO ESTADO COM SALVADOR

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| 29/05/2008 às 15:09
  O deputado Heraldo Rocha, líder do DEM na AL, disse que viu com "muita tristeza" a publicação no Diário Oficial do Município de Salvador a decretação - assinado pelo prefeito - do Estado de Emergência na Área de Saúde em Salvador.

  Diante desse contexto, questiona o deputado: - O que ocasionou toda essa problemática? Quem era o secretário municipal da Saúde da Prefeitura de Salvador até pouco tempo atrás? De que partido ele era? Quem é o atual secretário estadual da Saúde? A que partido ele pertence?

  Estas perguntas, segundo o deputado são de fáceis respostas, pois os baianos sabem muito bem que estas pessoas são do Partido dos Trabalhadores, do PT, do presidente da República. "É preciso se investigar as relações entre as duas secretarias, com os secretários do PT e o secretário Jorge Solla, do Estado", frisou.

  "Não há espaço para resenhas políticas do tipo: o secretário da saúde do município é de um partido; o secretário da saúde do estado é de outro; ou que o presidente defende bandeira diferente. Todos são do PT, sim! E todos devem ter a plena consciência que, direta ou indiretamente, respondiam pelos destinos da Secretaria Municipal da Saúde de Salvador, desde o início da atual administração municipal e são completamente responsáveis por esse grave quadro", completou Rocha.
 
  CAOS
  
  Ainda segundo Rocha, a capital só dispõe, atualmente, de 20% do total de Postos de Saúde da Família (os PSF's) funcionando - em precárias condições, diga-se de passagem. Feira de Santana tem mais postos de saúde funcionando do que Salvador.
 
  "A verdade é que as unidades de saúde de Salvador, administradas, até ontem, pelo PT, estão claramente em péssimo estado de conservação, o PT as entregou numa situação lastimável. Para termos uma idéia mais precisa deste contexto, os profissionais da Saúde designados para atuarem nessas unidades tiveram que abandonar suas funções devido, principalmente, à falta de pagamento dos seus salários", complementa o deputado.
 
  Os hospitais filantrópicos conveniados com a prefeitura municipal ficaram meses sem o devido e merecido repasse, pois, de uma forma ou de outra, prestaram seus serviços a comunidade. A Secretaria da Saúde do PT, Partido dos Trabalhadores, em tempo recente, tinha em caixa 10 milhões de reais para compra de medicamentos, porém, o povo enfrentou - a pouco tempo atrás - verdadeiras odisséias quando dirigiam-se aos PSF's, em virtude de, por muitas vezes, não encontrarem remédios anti-hipertensivos, para diabetes, para lúpus ou para tuberculose, segundo Rocha.