Imbassahy espera que a polícia esclareça o crime o mais rápido possível. "As autoridades precisam dar uma resposta à sociedade de Novo Triunfo, que está perplexa e consternanda com esse crime contra a vida e contra a democracia", afirmou o presidente da legenda.
O prefeito em exercício de Novo Triunfo, vereador e presidente da Câmara Municipal, Manoel Messias Santana, foi detonado por dois homens encapuzados que chegaram em um Gol de cor escura. Um deles, depois de identificar o prefeito, atirou contra ele. A polícia suspeita de crime político.
De acordo com testemunhas, os assassinos chegaram e um deles desceu do veículo e perguntou quem era Messias. Após a identificação, dispararam contra o prefeito. Um parente da vítima, que estava no local, ainda iniciou luta corporal com um dos assassinos, que disparou três tiros e fugiu. Ninguém foi atingido por esses disparos.
De acordo com o escrivão Hermano Nogueira, da delegacia do município, Manoel Messias recebia ameaças de morte desde que assumiu a prefeitura em abril de 2007. Ele chegou a prestar queixa na delegacia. O escrivão disse que o prefeito na época, Pedro José Carlos, e seu vice, Paulo José Almeida Silva, do PL, foram afastados do cargo por crime eleitoral. Paulo José, que acompanha a investigação da polícia, nega a informação e disse que foi afastado por outros motivos, sem detalhar quais. A polícia trabalha com a hipótese de crime político.
O corpo do ex-prefeito foi levado logo em seguida ao crime para Feira de Santana, ao Departamento de Polícia Técnica da Polícia Civil, mas foi liberado na manhã desta sexta-feira, 2. O sepultamento será no Cemitério Municipal de Novo Triunfo, mas familiares ainda não definiram onde o corpo será velado, se será em casa ou na Igreja de São Pedro. O horário do enterro também não foi definido.