Nesta terça-feira, 8, as incertezas da saúde pública em Salvador foram novamente debatidas na Câmara Municipal. O prefeito mais uma vez, foi alvo de duras críticas proferidas pelos vereadores. Aladilce Souza (PCdoB), por exemplo, acusou João Henrique de "engabelar" os servidores, e conseqüentemente, prejudicar a produtividade desses trabalhadores.
A vereadora cobrou mais transparência, classificou a postura do prefeito como "traidora" e ainda falou que não é justo um aumento de 4,46% "para um salário de miséria".
O vereador José Carlos Fernandes (SDB) também recriminou o comportamento do chefe do Executivo em relação à saúde. "Esse governo sofre de LER. Mas não me refiro a lesão por esforço repetitivo e sim à lerdeza desse prefeito que sempre deixa para resolver situações urgentes na última hora", disparou.
Outro que criticou a maneira com que o prefeito administra a saúde foi o vereador Virgílio Pacheco (PPS). "A prefeitura sempre age à base do rolo compressor. Esses servidores são soteropolitanos e estamos discutindo porque a qualidade do serviço público que vai ser prestado em Salvador é de suma importância para todos nós", afirmou Pacheco.
Enquanto a sessão acontecia, os servidores da saúde estavam no Palácio Thomé de Souza tentando chegar a um acordo com o prefeito João Henrique. O impasse deve continuar já que a categoria quer ganhar R$ 636,61, mas a prefeitura só oferece R$ 530,00. (Repórter - Marivaldo Filho)