O critério utilizado por Gaban para definir o impasse foi o de dar a palavra ao líder de oposição mais antigo, portanto, o vereador Magalhães Jr. "Não compareci à reunião em que a mesa diretora decidiu sobra a liderança por isso a minha decisão é de dar a palavra ao vereador Paulo Magalhães Júnior", afirmou o pedetista.
Inconformada com o critério utilizado, Olívia, bem ao estilo "daqui não saio, daqui ninguém me tira", se posicionou à frente do democrata e travou a continuação da sessão. "O regimento dessa Casa é muito claro quando diz que o líder da oposição é o representante da maioria. Portanto, a adoção de um critério de antigüidade não é justa" argumentou.
Enquanto a situação ainda estava indefinida, os vereadores do bloco independente de oposição, aliados à vereadora Olívia, tentaram convencer o presidente da sessão a garantir a palavra à prefeiturável. Depois de ter o seu pedido negado por Gaban, o vereador Reginaldo Oliveira (PcdoB) entrou em atrito com o presidente exigindo o direito de falar.
O presidente da Câmara, o vereador Valdenor Cardoso (PTC), não estava na sessão para resolver a confusão. Cansados de esperar uma solução os demais vereadores se retiraram do plenário, e, por um número insuficiente de presenças, a sessão foi encerrada sem nenhum dos dois se pronunciar.
Paulo Magalhães Júnior chama de arbitrária atitude do bloco independente de tentar ganhar a tribuna no grito. (Repórter - Marivaldo Filho)