Dilma reforçou a idéia de que não houve um dossiê sobre os gastos de contas tipo B e com cartões corporativos do governo FHC. Segundo ela, as informações divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo representam "dado sigiloso que já foi auditado. Não traz nenhuma irregularidade".
Ela repudiou também o uso do termo dossiê, que classificou como "eleitoreiro". "O problema do uso do termo dossiê é que ele reproduz histórias de outros dossiês que foram feitos de forma incorreta", disse a ministra.
BANCO DE DADOS
Dilma reforçou a idéia de que as informações que vazaram se tratam de um fragmento de um banco de dados, que seria um instrumento de verificação das contas, feito a pedido do Tribunal de Contas da União (TCU).
De acordo com a ministra, a Casa Civil está investigando o vazamento. Ela disse que o crime está na divulgação das informações, que eram sigilosas.
Também voltou a descartar a demissão da secretária-executiva, Erenice Guerra, braço-direito de Dilma. A ministra afirmou que "ela tem a orientação de fazer tudo que o TCU pedir e for relevante". A solicitação do tribunal, segundo a ministra, foi que o envio dos dados das contas tipo B e de cartões corporativos fosse feito de forma mais organizada