Política

DILMA AFIRMA QUE MONTOU BANCO DE DADOS P/ ATENDER TRIBUNAL DE CONTAS

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| 29/03/2008 às 23:15
Ministra afirma que não demitirá secretária Executiva, Erenice Guerra (Foto/Terra)
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  A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou hoje durante evento da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, em Curitiba, que o parlamento tem o direito de investigar o que quiser na CPI mista dos Cartões Corporativos, "mas o Planalto tem mais o que fazer".

"Prefiro tratar do PAC nas minhas 12 horas de trabalho", afirmou a ministra, ao ser questionada se prestaria depoimento à CPI sobre o susposto dossiê contra o governo de Fernando Henrique Cardoso.

Dilma reforçou a idéia de que não houve um dossiê sobre os gastos de contas tipo B e com cartões corporativos do governo FHC. Segundo ela, as informações divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo representam "dado sigiloso que já foi auditado. Não traz nenhuma irregularidade".


Ela repudiou também o uso do termo dossiê, que classificou como "eleitoreiro". "O problema do uso do termo dossiê é que ele reproduz histórias de outros dossiês que foram feitos de forma incorreta", disse a ministra.


BANCO DE DADOS

Dilma reforçou a idéia de que as informações que vazaram se tratam de um fragmento de um banco de dados, que seria um instrumento de verificação das contas, feito a pedido do Tribunal de Contas da União (TCU).


De acordo com a ministra, a Casa Civil está investigando o vazamento. Ela disse que o crime está na divulgação das informações, que eram sigilosas.


Também voltou a descartar a demissão da secretária-executiva, Erenice Guerra, braço-direito de Dilma. A ministra afirmou que "ela tem a orientação de fazer tudo que o TCU pedir e for relevante". A solicitação do tribunal, segundo a ministra, foi que o envio dos dados das contas tipo B e de cartões corporativos fosse feito de forma mais organizada