Política

LÍDER DO GOVERNO DEFENDE REAJUSTES E DIZ QUE ARROCHO É COISA PASSADA

Esse é o ponto de vista do líder da maioria
| 27/03/2008 às 13:15
  O líder do Governo na AL, deputado Waldenor Pereira (PT) considera que a política do arrocho salarial é coisa do passado, porque depois de tirar 148 mil dos 240 mil servidores da faixa de salário base abaixo do salário mínimo, cumprindo a promessa de campanha, o Governo Jaques Wagner apresenta proposta de reajuste que assegura ganhos superiores aos das gestões anteriores.
 
   Com a aprovação dos requerimentos urgências, ontem, os dois projetos enviados ao legislativo devem ser votados na próxima quarta-feira e acrescentarão R$ 338 milhões à folha de R$ 5,3 bilhões.


   Dados comparativos entre os dois primeiros anos dos governos Jaques Wagner e Paulo Souto foram exibidos em plenário, ontem, pelo líder, comprovando o avanço nos ganhos dos servidores, a exemplo dos policiais. Os praças, que no período de 2003/2004 ganharam reajuste15,70%, na administração dos pefelistas, em 2007/2008 terão 20,90%; oficiais, que tiveram 21,21%, vão perceber 24,38%. Entre os policiais civis, os agentes, escrivães e técnicos que ganharam reajuste de 15,72% receberão 20,12%, enquanto os delegados saíram de 26,72% para 30,71%.


  AUXILIO ALIMENTAÇÃO

   Além dos ganhos comprovados, conforme ressalta Waldenor, o auxílio-alimentação (no valor de R$ 147,00), até agora assegurado a 16 mil policiais da capital e Região Metropolitana, será estendido a mais 12 mil do interior do estado, residentes em municípios com população a partir de 50 mil habitantes. O atendimento à reivindicação histórica representará um ganho de mais 10% em relação à remuneração dos policiais, como também para 3 mil professores que passarão a receber o benefício.

 

  "Reconhecemos que a questão salarial é o maior desafio do nosso governo, porque os 16 anos dos governos do PFL (atual DEM) foram capazes de promover o maior arrocho salarial da nossa história recente e de desmontar os planos de carreira dos servidores públicos da Bahia", atacou o líder, que também destacou as iniciativas da atual gestão para enfrentar o problema, não somente com índices reajustes. "Inauguramos uma nova forma democrática e transparente de negociar com os servidores", ressaltou, observando que foram realizadas 15 reuniões na mesa central e 33 nas oito mesas setoriais para negociação do reajuste proposto.

 

  Para acabar com a inconstitucionalidade e injustiça dos salários base abaixo do valor do salário mínimo o governo deu, ano passado, o maior reajuste (17,28%) para 60% do quadro do funcionalismo, deixando para o segundo ano da gestão um melhor atendimento às carreiras de nível superior, com reajustes médio de 9,49% respectivamente.