O ex-governador Paulo Souto, no seu comentário de hoje na Rádio Metrópole, lamentou que os portos baianos, "infelizmente", não tenham sido contemplados pelo governo federal durante os últimos anos e se encontram na rabeira do ranking dos portos nacionais.

   Sem citar que houve retaliação do governo Lula aos governos do PFL (hoje DEM) na Bahia, a partir de 2003, e sem também lembrar que dois dos atuais secretários do governo Wagner foram diretores da Codeba, Geraldo Simões e Fernando Scmidt, Souto diz que o argumento de forma isolada que vem sendo praticado na Bahia atual, creditando aos portos a perda de investimentos, trata-se de uma boa desculpa, mas que não convence.

   Segundo o ex-governador a ampliação de uma empresa em Alagoas, quando deveria acontecer na Bahia, não se deve apenas a questão dos portos. A rigor, ainda segundo Souto, faltam investimentos nos Portos de Salvador, Aratu e Ilhéus, mas essa é uma responsabilidade do governo federal através da Codeba, e não do governo do Estado "nem em nossa época, nem agora".

   Paulo Souto destacou ainda que a Bahia, nos últimos, deu um salto enorme em sua economia, se tornou o Estado mais imporatante do Nordeste, mas, infelizmente não houve uma contra-partida do governo federal em relação aos Portos.

   Sitou que, durante os governos do PFL, o Estado investiu num porto para atender a exportação da indústria automobilística (Ford) e também em relação ao Moinho Dias Branco. E espera que, agora, o governo federal faça a sua parte em relação dos portos baianos, especialmente, Salvador, Aratu e Ilhéus.