Ele aproveitou para saudar Collares, Matheus Schmidt, e a todos os integrantes do PDT do Rio Grande do Sul, por terem reivindicado a vice-presidência nacional do PDT na última convenção do partido, e o terem indicado para a função. Ressaltou também a unidade do partido e o fato dele, Manoel Dias e Lupi tocarem "de ouvido" os assuntos do PDT, de tão integrados, porque são "da mesma escola, a brizolista".
Collares atacou "o mundo da mentira" do sistema financeiro internacional e a política neoliberal que levou o governo brasileiro, já na gestão Lula, a pagar nos quatro anos de seu primeiro governo - 600 bilhões de reais em juros da dívida pública. "Sobra muito pouco para investimentos", denunciou, acrescentando que o Banco Central se vangloriar de que pode, se quiser, pagar a dívida externa e ainda sobrar dinheiro é, na sua opinião, "a maior fraude, a maior corrupção praticada pelo BC e pelo atual governo contra o povo brasileiro".
Dirigindo-se a Manoel Dias, solidário com os esforços para a implantação da ULB em todo o Brasil, Collares brincou: "Manoel, assim ainda acabamos fazendo um partido político mesmo". Ao final da exposição de Collares, Manoel Dias pediu a colaboração direta dele para coordenar o grupo de economia que vai trabalhar no 4 Congresso do PDT e, posteriormente, apresentar propostas para orientar a atuação do partido no Congresso. Collares aceitou de imediato a missão e, consultando outros militantes que apresentaram teses vinculadas as questões da soberania nacional, marcou logo a primeira reunião para o grupo se reunir e discutir o assunto.
Já o pré-candidato do PDT à Prefeitura de Porto Alegre, José Fortunati, ao se pronunciar na reunião, fez questão de fazer o que chamou de "espécie de mea-culpa" pelo fato de que, quando estava no PT, ter sido um dos que viam a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) como uma espécie de versão da Carta Del Lavoro, italiana. "